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Papiloscopista

Papiloscopista policial é o perito especializado em trabalhar com a identificação humana, geralmente através das cristas de fricção da pele. Usualmente, essa identificação é feita com base nos desenhos papilares presentes nos dedos (dactiloscopia)e das palmas das mãos (quiroscopia), bem como dos artelhos e plantas dos pés (podoscopia). A identificação utilizando as papilas dérmicas é realizada pelos especialistas em necropapiloscopia, quando a camada mais externa da pele, denominada epiderme, tenha sido destacada por decorrência do processo de decomposição. O processo de identificação mais utilizado pela Polícia Judiciária, com base científica até hoje não posta em dúvida, é o da identificação dactiloscópica.[1]

Ele e responsável pela coleta de vestígios papiloscópicos nos locais de crimes e em suportes diversos que tenham relação com o evento, o papiloscopista tem importante participação na identificação de vítimas desconhecidas e, principalmente, nos casos em que os cadáveres encontram-se em adiantado estado de putrefação.[2]


Os papiloscopistas podem trabalhar, basicamente, em duas áreas distintas: a interna e a externa. Os que trabalham na área externa realizam suas atividades no local onde o crime ocorreu (não necessariamente um crime de morte, podendo ser, por exemplo, um simples arrombamento), atuando de forma autonoma e independente em relação a outros profissionais. Os que trabalham na área interna geralmente o fazem em Institutos de Identificação, onde normalmente se encontra um Laboratório de Papiloscopia, onde equipamentos como capela de cianoacrilato e luz forense se fazem presentes para a revelação de fragmentos nos mais diversos tipos de objetos. O profissional, ao fazer o levantamento papiloscópico em local de crime ou no laboratório, faz uso de substâncias químicas em pó, líquido ou gás, devendo tomar cuidado no manuseio de substâncias tóxicas, quando necessário.A utilizando do Sistema AFIS (Sistema Automatizado para a Identificação de Impressões Digitais) também integra o rol de atuações internas. Vale ressaltar que o Sistema AFIS é sempre dependente de um Papiloscopista para "mapear" um impressão latente, inseri-la no sistema e atestar a compatibilidade com os candidatos fornecidos.

Os trabalhos nos institutos de identificação consistem na elaboração de documentos relacionados a identificacao: papiloscopica, Representação Facial Humana e necropapiloscópicos. A atividade dos postos de identificação concentra-se em identificação civil, como a coleta e análise de impressões digitais para a emissão de documentos, como carteiras de identidade e passaportes, e identificação criminal, constituindo o banco de dados que alimentará o Sistema AFIS;

O papiloscopista efetua função técnico-científico nos quadros da Polícia Civil. Executando trabalho técnico-científico policial para identificação real do autor do crime. Além de ser o encarregado da pesquisa de novas técnicas de identificação, sempre preservando a dignidade da pessoa humana e outras normas constitucionais. Hoje é dado a este profissional grande parcela de resolução de crimes no Distrito Federal, onde o Instituto de Identificação se tornou padrão mundial em perícias papiloscópicas, são mais de 400 Laudos positivos de autoria emitidos mensalmente pelo Instituto brasiliense, cooperando de forma decisiva pra elucidação de mais de 40 % dos crimes, número bem acima da média nacional (indice de 2% dos crimes resolvidos com autoria). Outro trabalho importantíssimo está na descoberta de crimes de falsificação de documentos oficiais e na atuação de inteligência policial.


No local de crime, como perito responsável pelo levantamento de impressões digitais in loco (responsável pelo local, conforme Art. 159 do Código do Processo Penal [3]). ;
Elaborar Laudos papiloscópicos referentes a documentos ou fragmentos de impressões digitais colhidos em locais de crimes;
Elaborar Laudos necropapiloscópicos, ao realizar a identificação de cadáveres humanos;
Elaborar Laudos prosopográficos;
Realizar as perícias de Representação Facial Humana (Retratos Falados, Projeções de Envelhecimento, de forma manual ou com auxílio de ferramentas computacionais;
Realizar perícias de projeção de envelhecimento em casos de desaparecidos;
Realizar a identificação papiloscópica de indivíduos nos casos previstos em lei;
Colher impressões digitais para os requerimentos de documentação da população;
Coordenar e organizar os arquivos de impressões digitais conforme as técnicas de classificação das estruturas das cristas papilares (sistema Vucetch);
Consultar, incluir e emitir a folha de antecedentes criminais sobre uma pessoa (para instrução de inquéritos policiais, processos judiciais e certidões);
Proceder consultas criminais diversas;
Gerenciar a inclusão dos dados civis e criminais de indivíduos nos sistemas informatizados públicos;
Realizar diligências policiais e participar de operações, quando requisitado pela autoridade competente;
Identificação neonatal (impressões podoscópicas em recém-nascidos).

Fênix

A fênix reerguida de suas cinzas
A fênix ou fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.

Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.

Os gregos parecem ter se baseado em Bennu, da mitologia egípcia, representado na forma de uma ave acinzentada semelhante à garça, hoje extinta, que habitava o Egito. Cumprido o ciclo de vida do Bennu, ele voava a Heliópolis, pousava sobre a pira do deus Rá, ateava fogo em seu ninho e se deixava consumir pelas chamas, renascendo das cinzas.

Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que a fênix vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97.200 anos.

De forma semelhante a Bennu, quando a ave sentia a morte se aproximar, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com ele à cidade egípicia de Heliópolis, onde os colocava no Altar do Sol.

Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. O imperador romano Heliogábalo (204-222 d. C.) decidiu comer carne de fénix, a fim de conseguir a imortalidade. Comeu uma ave-do-paraíso, que lhe foi enviada em vez de uma fénix, mas foi assassinado pouco tempo depois.

Atualmente os estudiosos creem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem. Na arte cristã, a fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.

Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por fénix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.

A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.
Para os gregos, a fénix por vezes estava ligada ao deus Hermes e é representada em muitos templos antigos. Há um paralelo da fénix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.
Os egípcios a tinham por "Bennu" e estava relacionada a estrela "Sótis", ou estrela de cinco pontas, estrela flamejante, que é pintada ao seu lado.
Na China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da força, da liberdade, e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas.Roxo, Azul, Vermelha, Branco e Dourado.
No início da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou.
No Acidente na mina San José em 2010, a cápsula que estava retirando um por um dos 33 mineiros foi chamada de Fênix, porque o resgate deles a uma profundidade muito funda de terra lembra a ressureição da ave mítica das cinzas.




http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fênix#section_1

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