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Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada de seu país na Primeira Guerra Mundial. Tais manifestações marcaram o inicio da Revolução de 1917. No entanto, a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas das mulheres por melhores condições de vida e trabalho e também pelo direito de votar.

Ainda nesse contexto, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado até a década de 1920. Depois disso, a data ficou esquecida por um longo tempo, sendo recuperada pelo movimento feminista, somente na década de 1960.

Atualmente, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial, pois nessa data, os empregadores, sem pretender evocar o espírito das operárias grevistas, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.

Ao ser criada uma data específica para o Dia Internacional da Mulher, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

No dia 24 de fevereiro de 1932 as mulheres brasileiras conquistaram, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e de serem eleitas para cargos no poder Executivo e Legislativo. Esta data é, portanto, um marco na história da mulher brasileira.

Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o dia 08 de março como o Dia Internacional da Mulher. A fixação da data é o reconhecimento de um longo processo de lutas, organização e conscientização das mulheres, mas também de toda a sociedade, na maior parte do mundo. Ao longo dos anos, muitas têm sido as vitórias das mulheres: conquistaram direitos como o de freqüentar escolas, votar e se candidatar a cargos políticos, praticar esportes e representar o país em competições esportivas, entre outros. Também foram criadas delegacias de proteção à mulher e campanhas direcionadas à saúde da mulher.

No Brasil, atualmente, há mais mulheres que homens e elas ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho, e já são responsáveis pelo sustento de 24,9% dos domicílios brasileiros.

No que diz respeito à igualdade entre homens e mulheres, apesar de erradicadas as disparidades no que se refere à educação e saúde, nenhum país possui igualdade total entre homens e mulheres. E os pontos mais problemáticos continuam a ser a oportunidade profissional e econômica e a participação política.

No Brasil, por exemplo, existem três grandes obstáculos: o abismo salarial entre os dois sexos, os poucos cargos políticos ocupados por mulheres e a desigualdade no acesso à educação. As mulheres ocupam a maioria dos bancos das universidades e estudam mais que os homens, mas em termos proporcionais, ingressam menos que eles no Ensino Fundamental. A participação política também é desigual, pois apesar de mais da metade da população ser do sexo feminino, no Poder Legislativo a média de mulheres é de apenas 12%.

No que se refere a conquistas nas leis, o movimento das mulheres pela igualdade tem obtido, ao longo da história, avanços graduais e constantes. No Brasil, o primeiro marco, já referido anteriormente, foi o ano de 1932, ocasião em que se estendeu a mulher o direito ao voto. Em 1988, veio a maior conquista, pois a Constituição Federal consagrou pela primeira vez na história do país a igualdade de gênero como direito fundamental. E em 2002, o Novo Código Civil consolidou as mudanças constitucionais.

Portanto, no que diz respeito ao aspecto legal, não há nada que possa obstruir a igualdade de gênero no país e então, podemos concluir que o que tem impedido que ela aconteça na prática é a barreira cultural, que impede a ascensão feminina a altos cargos nas empresas e no governo, especialmente em áreas não relacionadas à saúde, educação ou assistência social, campos tradicionalmente reservados às mulheres.


Ainda a respeito de leis, a Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, é responsável por mudanças importantes relacionadas aos direitos da mulher, como por exemplo, o aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher no âmbito doméstico ou familiar.

Essa lei cria mecanismo para inibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, trata da criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal, entre outras coisas.

A Lei Maria da Penha tornou possível que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. Esses agressores também não podem mais ser punidos com penas alternativas, e o tempo máximo de detenção passou de um para três anos. Além disso, a lei prevê medidas como a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida e dos filhos.

Para finalizar, faremos nossas as palavras da socióloga Eva Alterman Blay, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e coordenadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações de Gênero (NEMGE), para quem o dia 08 de março tornou-se uma data um tanto festiva, com flores e bombons para uns, mas para outros, é relembrada sua origem marcada por fortes movimentos de reivindicação política, trabalhista, greves, passeatas e muita perseguição policial. É, portanto, uma data que simboliza a busca de igualdade social entre homens e mulheres, em que as diferenças biológicas sejam respeitadas, mas não sirvam de pretexto para subordinar e inferiorizar a mulher.

Nesse contexto, devemos considerar que hoje, sem sombra de dúvidas, a data é mais que um simples dia de comemoração ou de lembranças. É, na verdade, uma inegável oportunidade para o mergulho consciente nas mais profundas reflexões sobre a situação da mulher: sobre seu presente concreto, seus sonhos, seu futuro real. É dia para pensar, repensar e organizar as mudanças em benefício da mulher e, conseqüentemente, de toda a sociedade. Os outros 364 dias do ano são, certamente, para realizá-las.

Então, à luta companheiras! À luta por educação, trabalho qualificado e remunerado, pois estas são as vias privilegiadas para a conquista da autonomia que nos possibilita realizar escolhas e decidir por nós mesmas os rumos de nossas vidas!




http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher

Conheça a escova de carbocisteína que não leva formol



A carbocisteína penetra no fio e ajuda a tratá-lo

A escova de carbocisteína promete fazer sucesso nos salões de beleza. Sem formol, ela alisa o cabelo e não prejudica a saúde dos fios


Essa novidade promete fazer sucesso nos salões de beleza. "A escova de carbocisteína, uma substância à base de aminoácidos e vegetais, alisa e dá brilho aos fios, sem causar danos à saúde", afirma Antônia Oliveira, cabeleireira da Ophicina do Cabelo, do Rio de Janeiro.
5 dúvidas sobre a nova escova

Qual a diferença entre carbocisteína e formol?
O formol age só na superfície, causando a quebra dos fios. Já a carbocisteína penetra na parte interna do cabelo, tratando-o profundamente. "Ao contrário do formol, a nova escova não faz mal à saúde, não libera cheiro ou fumaça nem irrita os olhos", explica Rita Abreu, gerente de marketing da marca Avlon, fabricante do novo produto.

Qual o resultado?
"Ela reduz o volume, hidrata e dá brilho ao cabelo. E, se feita gradativamente, alisa e dá caimento aos fios", conta Antônia. Por isso, para quem quer um resultado de alisamento progressivo, ela deve ser refeita a cada três meses.

Ela alisa até o afro?
Sim, ela dá ótimos resultados em todos os tipos de cabelos. Até mesmo o cabelo branco, sempre rebelde, fica liso e disciplinado com o tratamento.

O produto pode ser aplicado apenas na metade do fio, deixando a raiz lisa e as pontas cacheadas?
"Sim. O produto pode ser usado de várias formas, depende do desejo da cliente. Este é o único tratamento que modela o cabelo como quiser: liso, ondulado ou cacheado", comenta Antônia.

A nova técnica tem contraindicações?
"Não, a carbocisteína é compatível com todas as químicas", diz Rita.

Converse com o seu cabeleireiro sobre a novidade!



http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbocisteína




volume reduzido e brilho para os fios


A carbocisteína é uma substância à base de aminoácidos e vegetais que reduz o volume em até 90%, hidrata e dá brilho aos cabelos. Antônia Oliveira, do salão Ophicina do Cabelo, explica que o objetivo desta escova não é alisar; é selar a cutícula dos fios, reconstruir a fibra capilar, diminuir o frizz e auxiliar no crescimento. “Mas, se feita gradativamente, dá o efeito de alisamento”, diz a profissional.

O primeiro passo do processo é lavar o cabelo com xampu de pH alcalino. Em seguida, os fios passam por secagem e aplicação do produto com carbocisteína. Depois de 30 minutos de ação, o cabelo é seco e pranchado. Por fim, o profissional enxágua os fios e finaliza com máscara de nutrição. A escova é compatível com qualquer tipo de cabelo, inclusive os tingidos ou quimicamente tratados. O efeito tem duração de três meses e o preço da sessão é a partir de R$ 300,00.


Alisamento com carbocisteína, desvendando o mistério

A estrutura do cabelo

O cabelo é formado de cadeias poli-peptídicas, isto é, séries de amino-ácidos(AA) que se organizam para formar a estrutura da queratina. Entre os AA, o mais relacionado a estrutura do fio é a cisteína. E para reformatar mecânica e termicamente o fio de cabelo é fundamental “quebrar” essa cadeia cisteínica, facilitando a ação da prancha térmica.

Como alisar os fios de cabelo

Para conseguir um novo formato para fios cacheados, crespos, ou encaracolados é necessário fazer a “quebra”, ou ataque das pontes de enxofre contidas na cisteína. De maneira geral isso é conseguido com fórmulas contendo alguns agentes químicos conhecidos, como os hidróxidos de sódio, cálcio ou guanidina, e também com tioglicolatos de cálcio ou sódio. Essa ação acontece no pH altamente alcalino, entre 12 e 14.

Também se pode fazer essa “quebra” com formol, ou formaldeído, que é o aldeído mais simples, de fórmula molecular H2CO. Saiba que quando se prepara uma mistura de mais de 40% de formol em água, obtem-se o metaformaldeído, de fórmula (H2C2O)3 ; hoje o formol é comercializado em concentração de cerca de 37% de aldeído e 7 % de metanol, atuando numa faixa de pH entre 2,8 e 4,0, portanto bastante ácido.

Que novidade é essa, alisamento a base de carbocisteína?

O que tem sido comercializado como grande novidade na área de alisamento é, na realidade, uma tratamento químico de oxi-redução em pH francamente ácido, na faixa de 1,0-1,5, associando-se o ácido glioxílico a uma base de amino-ácidos.

Quem faz essa ação é o ácido glioxílico ou ácido formilfórmico, que é um ácido aldeídico muito simples, exatamente como o formol, cuja fórmula linear é OHC-COOH. Não há milagres “naturais”, se você deseja reformatar o fio de cabelo, precisa romper a estrutura da cisteina, atacando as pontes de enxofre do cabelo.

Então, somente para que fique tudo muito claro, nessa nova moda de alisantes, quem faz a ação queratolítica, desestruturadora, é o ácido glioxílico. Nenhum amino-ácido tem essa capacidade. O que estes AA fazem é simplesmente tentar devolver um pouco de matéria ao fio agredido.

E a oxiacetamida?

Em relação a oxiacetamida, alguma patentes, como a requerida em 2007 por D Patel, falam sobre a ação das oxiacetamidas como acoplantes para sistemas oxidativos em tinturas capilares. Uma outra patente solicitada pelo dr. Khashayar Karimian fala sobre o uso como inibidora de enzimas dependentes da atividade da cisteína, e, em particular de cisteína proteases. Nesse tipo de formulação agora proposta para alisar cabelos a oxiacetamida é um acoplante que inibe a ação de resistência da cisteína.

Tenha sempre em mente que...

Qualquer tratamento químico, térmico ou mecânico para reformatar o fio de cabelo é potencialmente agressivo. É preciso atacar a estrutura química original do fio para possibilitar o seu alisamento. Então todo e qualquer tratamento químico com essa finalidade é danoso, vai causar a perda das propriedades originais do cabelo, como conteúdo hídrico, conteúdo em lipídeos, conteúdo de ceramidas, que constituem o cimento intercelular.

Dessa maneira o cabelo ficará mais desprotegido e suscetível a queda pela quebra, perda da penteabilidade, facilidade de formação de fly-away( acúmulo de eletricidade estática).

Os cuidados para quem se submete a qualquer tratamento desse tipo é adotar uma linha de produtos cosméticos específico para reestruturação, contemplando uma lavagem suave, um condicionamento que agregue proteínas hidrolisadas e AA, um finalizador que também proteja o fio da radiação solar, pois os raios UVAB terão facilidade de permeação nesse fio de cabelo muito mais poroso. Além disso o cuidado semanal com máscaras reconstrutoras é mandatório.

O cabelo nunca mais será o mesmo, sem dúvida!

Escova de carbocisteína

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