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Se nós fecharmos, YouTube e Dropbox serão os próximos, diz Rapidshare


São Paulo – O Rapidshare não deve ceder a pressão das associações de estúdios de cinema e de gravadoras a fim de retirar conteúdo do ar, após o bloqueio do Megaupload.


Em entrevista à revista FastCompany, o porta-voz da empresa, Daniel Raimer, declarou que, caso o Rapidshare seja fechado, o YouTube, o iCloud, o Microsoft SkyDrive e o Dropbox também devem ser.

Raimer não classificou o Megaupload como culpado ou inocente, mas disse discordar da política do site de remunerar usuários que publicam conteúdo com alta procura para download.


Ele defendeu que a tecnologia por trás do Megaupload e do Rapidshare são semelhantes, assim como a do Microsoft Skydrive e do iCloud, da Apple, o que os difere é o ponto de vista ético.


“A principal diferença é o modelo de negócio. Você está ajudando a pirataria? É a sua intenção de ganhar dinheiro atraindo piratas e chamando a atenção das associações que protegem os direitos autorais? Ou você quer ter clientes grandes e manter relações longas com eles? Isso é exatamente o que fazemos”, afirmou Raimer.


O porta-voz afirmou ainda que o Rapidshare possui um filtro que evita a republicação de conteúdos já removidos anteriormente. Ele afirmou também nunca ter falado com Kim Dotcom, o criador do Megaupload.


Na semana passada, a justiça neozelandesa concedeu liberdade condicional a dois executivos ligados ao Megaupload. Por outro lado, Kim Dotcom teve seu pedido negado. O juiz considerou que ele oferecia risco de fuga por ser milionário e possuir mais de um passaporte.

Nova gravadora colocará todas as suas músicas para download, de graça


Chamada de DigSin, a gravadora venderá suas canções no iTunes, mas terá links gratuitos em seu site.

Uma nova gravadora, chamada DigSin, promete acabar com os padrões das demais empresas musicais. Ela quer divulgar as músicas dos artistas de uma forma inusitada, promovendo o download gratuito das faixas através de seu próprio site, para que você "aproveite música de graça a partir de 2012".

As canções serão vendidas normalmente no iTunes e terão stream no Spotify. Mas, segundo Jay Franks, dono da empresa, existirão links para download sem custos no site da gravadora, que será financiado por anúncios e publicidade, de acordo com o site The Next Web.

Em sua página no Facebook, a DigSin diz que acredita "no incrível talento de nossos artistas e queremos compartilhar a músicas deles com você. Estamos comprometidos a entregar as melhores novas músicas para os fãs, de graça".

Para Jay, é mais importante conhecer mais informações de quem está ouvindo determinada música do que ganhar dinheiro com cada um deles, apesar de admitir que as publicidades darão dinheiro.

Nesta segunda-feira (30/01) a 1ª música da gravadora foi lançada. A cantora NNXT, de electro-pop, será a estreante da DigSin. Sua 1ª música, chamada DRNK TXTNG, já está disponível para download.

Dados do MegaUpload podem começar a ser apagados na quinta-feira (02/02)


Segundo advogado, 50 milhões de usuários devem ser prejudicados caso arquivos - protegidos ou não por direitos autorais - sejam deletadosOs dados do Megaupload podem começar a ser apagados na quinta-feira, segundo a CNET, em mais uma etapa da operação que recentemente prendeu os fundadores do serviço e tirou o site do ar.

Uma corte dos Estados Unidos pode pedir que a empresa responsável pelo armazenamento do conteúdo do Megaupload nos Estados Unidos - a Carpathia Hosting e Content Communications Group - comece a apagar os dados até o fim desta semana.

Desde a prisão dos seus fundadores, as contas bancárias do Megaupload foram congeladas, o que impede que o pagamento aos servidores que hospedam seu conteúdo seja feito.

Advogados do Megaupload afirmam que os dados de pelo menos 50 milhões de usuários do serviço devem ser afetados, e que a empresa está trabalhando para impedir que isso aconteça.

O problema para os usuários do serviço é que não existem apenas arquivos protegidos por direitos autorais hospedados, mas também arquivos pessoais, entre outros dados que não são ilegais.


Dados do MegaUpload podem começar a ser apagados na quinta-feira (02/02)

São Paulo – 45% das crianças britânicas com menos de 12 anos afirmaram que se sentem tristes sem internet, de acordo com uma pesquisa encomendada pelo projeto Digital Futures e conduzida pela empresa Intersperience.


A pesquisa entrevistou 1000 jovens no Reino Unido com idade entre oito e 16 anos a fim de avaliar o impacto da web em suas vidas.
A constatação é que a ausência de internet é sentida ainda mais pelos adolescentes. Segundo o estudo, 60% dos jovens entre 12 e 16 anos afirmaram que eles se sentem tristes sem internet enquanto 48% afirmaram se sentirem solitários,


Ainda segundo a pesquisa, crianças com menos de 12 anos já utilizam a web para jogar online, fazer trabalhos de casa e procurar itens para compra. Eles também recorrem à rede na hora de comparar preços de roupas e de artigo de moda.


Para o diretor da Intersperience, Paul Hudson, a relação afetiva dos jovens com a web não deve ser vista de forma negativa. “Ela é perfeitamente natural para uma geração que cresceu online. Tirar a web delas seria o equivalente de tomar o telefone de seus pais. Eles se sentiriam tristes e solitários também”, afirmou ele ao jornal Daily Telegraph.

Crie avatares divertidos para usar nas redes sociais

É possível fazer sua versão dos Simpsons, Lego, South Park, mangá, M&M e muitos outros.

Justiça multa NET por cobrar fidelização de clientes

Antenas de transmissão de dados

Rio - A Justiça do Rio de Janeiro multou hoje da NET em R$ 100 mil por cobrar fidelização em contratos de prestação de serviços de internet banda larga Virtua.


A juíza da 7ª Vara Empresarial, NataschaMaculam Adum Dazzi, classificou de "abusiva" a cobrança e determinou o ressarcimento aos consumidores dos valores cobrados a título de rescisão prematura de contrato.

Na ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público ficou determinado ainda que a companhia exclua a cláusula de fidelização de seus contratos. A juíza argumenta que a cobrança "viola frontalmente" o artigo 51, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor. "É inadmissível que a empresa crie uma espécie de garantia de não rescisão do contrato impondo uma multa ao cliente que não mais deseja os serviços contratados e remunerados mensalmente", afirma a juíza na decisão.


Em nota, o Ministério Público do Rio de Janeiro destaca ainda que a cobrança de fidelização também é proibida pelo artigo 59, inciso VII, da Resolução 272 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "Os consumidores lesados poderão contratar um advogado e se habilitar para receber sua indenização. Outra alternativa, mais rápida e barata, será ingressar com uma ação individual nos Juizados Especiais Cíveis", alertou o subscritor da Ação Civil Pública, o Promotor de Justiça Pedro Rubim Borges Fortes, da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital.


Segundo o Ministério Público, a Net já entrou com recurso contra a decisão, mas, não obteve efeito suspensivo. Por isso, explicou Fortes, a companhia deve suspender imediatamente a cobrança de multa por cancelamento do serviço de banda larga.


Em nota, a Net confirmou que vai recorrer da decisão e ressaltou que sua "política comercial segue rigorosamente a regulamentação vigente."

ACTA: a Lei que promete ser ainda mais severa que o SOPA

Projeto visa criar padrões internacionais mais rigorosos para combater bens falsificados e a pirataria virtual.

O ano mal começou e já podemos sentir um pouco do que ainda está por vir nos próximos meses. Desde o início de janeiro, a internet foi tomada por uma onda de protestos contra o Stop Online Piracy Act (SOPA) e Protect IP Act (PIPA), em pauta no congresso americano até meados de janeiro, quando foram paralisados (ou mortos).

Após as constantes pressões do público, a decisão para impedir que o projeto continuasse, na teoria, partiu do próprio criador, Lamar Smith, que desistiu da causa "até que haja um amplo acordo sobre uma solução".

Contudo, uma ameaça ainda maior já pode estar em andamento, e talvez até mais perigosa que o SOPA para as liberdades de internet: Anti-Counterfeiting Trade Agreement, ou ACTA (Acordo Comercial Anticontrafacção, para o português). Pelo menos é isso o que afirma Darrell Issa, representante político do estado da Califórnia.

Segundo entrevista para o Fórum Mundial de Economia, na Suíça, "apesar de não mudar as leis já existentes, [o ACTA] é mais perigoso do que o SOPA pois, uma vez implementado, vai criar um sistema de aplicação totalmente novo e atar as mãos do Congresso americano caso queiram desfazê-lo no futuro".

O que é o ACTA?


Com as mesmas prerrogativas do projeto americano SOPA, o ACTA é um tratado global mais abrangente que visa normatizar a proteção de direitos autorais e propriedade intelectual entre os países participantes, ou seja, criar determinados padrões internacionais para combater bens falsificados e a pirataria virtual. Além disso, seu objetivo inclui penas para quem for acusado de "contrabando" online, como restrições ao acesso à internet, por exemplo, e também se expande para a falsificação de medicamentos e produtos de grife.

O acordo ainda sofre críticas porque a maior parte das negociações é feita secretamente e por estar sob suspeitas de beneficiar as grandes corporações, ao mesmo tempo em que fecha o cerco à liberdade dos usuários da web ao rastrear conexões e implantar filtros de navegação. Embora não esteja claro, Darrell Issa acredita que muitas coisas no SOPA são basicamente implementadas no ACTA.

Com negociações iniciadas formalmente em 2008, a construção do projeto foi conduzida em segredo até 2009, quando o Wikileaks revelou ao público a existência dos arquivos confidenciais. Em 2011, o tratado foi aberto para assinaturas e foi prontamente reconhecido pelos países que participaram das reuniões - com exceção da União Europeia (UE). Meses depois, Austrália, Coreia do Sul, Marrocos, Nova Zelândia e Cingapura também aderiram ao protocolo.

Esta semana, o ACTA foi assinado por 22 estados membros da UE, em Tóquio, mas só deve ser efetivamente colocado em prática no território europeu após a aprovação do parlamento, que deve acontecer em junho deste ano. Agora, o projeto já tem um número significativo de nações apoiadoras, tais como Polônia, França, Itália, Japão, Singapura, Suíça, e, claro, os Estados Unidos (que assinou a petição no ano passado). Todas ainda têm tentado restringir o quanto puderem o acesso generalizado de seus cidadãos aos documentos que servem de base à negociação do projeto.

O que pode mudar com o ACTA?

Mesmo sem saber sobre a versão final do ACTA, o que se sabe é que seus objetivos são similares ao SOPA, com a diferença de que será muito mais abrangente e seus mecanismos de implementação e punição são ainda mais rigorosos para os que descumprirem as leis.

Uma dessas implementações prevê que o acordo transforme servidores de internet em vigilantes da rede. Basicamente, eles serão obrigados a fornecer dados privados de usuários suspeitos para as indústrias detentoras de direitos autorais. Neste caso, o detentor terá de apresentar justificativas razoáveis que mostrem e comprovem a infração. O problema é que o ACTA não deixa claro qual e como seriam os motivos para justificar o crime, trazendo, então, implicações diretas para a privacidade virtual.

Os ISPs norte-americanos já estão habituados a um sistema parecido, que obriga os intermediários técnicos, como os fornecedores de acesso à internet, a remover todos os conteúdos ilícitos sempre que receberem uma notificação dos detentores de direitos, caso não desejem ser processados.

Apesar das pressões das editoras discográficas, até o momento os ISPs norte-americanos não têm cooperado, e é justamente isso o que a ACTA pretende mudar: além de fazer essa regra de caráter global, os ISPs poderão passar a ser obrigados a filtrar ou bloquear conteúdos protegidos por direitos de autor. Isso já acontece na Coreia do Sul, onde a subsidiária do Google optou por impedir todos os uploads de vídeos e comentários.

Por fim, o tratado reforça ainda mais a proteção concedida às medidas técnicas de segurança, mais conhecidas como DRM, a ponto de prever a aplicação de leis civis e criminais a quem contornar ou distribuir ferramentas que driblem essas tecnologias anticópia. Além disso, podem ser implantadas leis alfandegárias, o que deve significar a fiscalização e apreensão de bens como notebooks e mp3 players. Para isso, apenas a suspeita de que tais itens violam direitos autorais já seria suficiente para condenar um culpado.

Manifestações

Enquanto o projeto segue em andamento, o número de entidades e figuras políticas que se posicionam contra a aplicação efetiva do tratado aumenta cada vez mais. A deputada holandesa Marietje Schaake, que participa do parlamento europeu, declarou em nota oficial a preocupação com a falta de transparência com a qual o acordo foi negociado, além dos impactos reais que ele terá na liberdade de expressão na internet.

Já os franceses do Le Quadrature du Net - uma ONG que alerta governos e a sociedade sobre projetos que ameaçam liberdades civis na web - veem a assinatura do ACTA pela UE como uma armadilha para a democracia. Nem mesmo o temido grupo de hackers Anonymous ficou de fora dos críticos. Em postagens recentes no Twitter, eles deixam clara a posição contrária ao acordo, e promete retaliações.

O público que mais tem protestado diante do tratado são os poloneses que, desde o início desta semana, invadiram as ruas contra a participação da Polônia no projeto. Em Varsóvia, os manifestantes ocuparam a frente do gabinete da União Europeia, onde, com adesivos colados na boca, cartazes com dizeres "Pare ACTA" e máscara de Guy Fawkes, se declararam contra a entrada do ACTA no país.



The Vampire Diaries: violência e romance no baile do episódio 3x14 “Dangerous Liaisons”

Nesta quinta-feira, dia 2 de fevereiro, temos novo episódio de Vampire Diaries, o 13º da 3ª temporada, depois de duas semanas sem inéditos para conferir; diversos vídeos do próximo capítulo você já pode conferir aqui. Agora temos novidades para os fãs ainda mais curiosos com o que vai acontecer no episódio seguinte, o 14º “Dangerous Liaisons”, que vai ao ar apenas no dia 9.

Quem Damon está jogando sacada abaixo?

Neste 14º episódio, de acordo com a sinopse oficial, “Elena fica surpresa ao receber um convite para um baile formal e quando Damon e Stefan ficam sabendo que a festa será na mansão reformada de Klaus, ambos insistem em ir junto com ela. Caroline e Matt também recebem o convite para comparecer à festa, vindo de admiradores inesperados”

“Na elegante festa, Elena descobre que há um plano terrível em ação, o qual poderia levar a diversas mortes e ela deve decidir a quem confiar essa nova informação. Caroline descobre um lado de Klaus que ninguém nunca suspeitaria que existe. Finalmente, depois de uma noite de violência e esperanças esmagadas, Damon encontra uma nova maneira de lidar com a realidade.”

Confira as fotos do episódio:

Quem está recebendo o olhar admirado de Klaus?

O episódio do baile vai ao ar em 9 de fevereiro nos EUA, no entanto, antes disso, já teremos um episódio inédito no dia 2.

Review de Alcatraz: mistério e casos semanais no melhor estilo J. J. Abrams de ser

Alcatraz é a nova série de J. J. Abrams a estrear nesta midseason e já marcou altos índices de audiência, com 10 milhões de telespectadores e 3.3 na demo pela televisão norte-americana. Combinando casos semanais e muito mistério como plano de fundo, a produção tem tudo para agradar os fã de Lost, Alias, Fringe e outras séries que seguem formatos parecidos.

Confira aqui a nossa review dos dois primeiros capítulos da série e saiba quais foram as nossas impressões iniciais da nova produção. Mas fique esperto, já que o texto a seguir está recheado de spoilers.

Em Alcatraz, acompanhamos o mistério do desaparecimento de mais de 300 homens da prisão mais famosa dos Estados Unidos, em 1963. Diferente do que se conta, o local não foi simplesmente fechado por falta de estrutura, mas sim teve um sumiço em massa de todos que ali estavam, sem maiores explicações.

A história se complica, no entanto, quando os mais perigosos detentos retornam para os dias atuais sem mostrar sinais de envelhecimento e cometendo diversos crimes. É aí que entra a detetive Rebecca Madsen (interpretada por Sarah Jones, de Sons of Anarchy), uma jovem policial que possui uma ligação peculiar com a antiga prisão.

Para ajudá-la a desvendar os casos, a detetive conta com a ajuda de Diego Soto (Jorge Garcia, de Lost) , um especialista na história de Alcatraz. Os dois são assistidos por Emerson Hauser (Sam Neill, de Jurassic Park), o primeiro policial a entrar na prisão após o sumiço das pessoas e que trabalha em uma divisão especial do FBI.


Apesar de chamar a nova dupla para fazer parte de sua equipe na polícia federal, Hauser não conta detalhes daquilo que sabe. Descobrimos, por exemplo, que o personagem sabia que os prisioneiros voltariam mais cedo ou mais tarde, e que a sua assistente Lucy Banerjee (Paraminder Nagra, de E.R.), também fazia parte da equipe de Alcatraz em 1963.
As duas narrativas

Se você já assistiu a Lost, vai sentir uma estranha familiaridade com o estilo narrativo de Alcatraz, que se utiliza de duas linhas temporais. A primeira mostra os acontecimentos atuais envolvendo os prisioneiros e, a segunda, retorna à prisão na década de 60 para contar mais sobre o passado de cada prisioneiro e sobre aqueles que trabalhavam no local.

Com isso, os roteiristas conseguem trazer mais informações cruciais sobre a prisão na época e sobre os detentos, suas motivações e a forma com que eram tratados ali. Para completar, é uma boa maneira de surpreender o público, especialmente quando se introduz um personagem no presente que possui ligação com o passado, caso da assistente de Hauser, Lucy.



Descobrimos ao final do segundo episódio da série que Lucy é, na verdade, uma médica psiquiatra que foi contratada pela prisão em 1960 e, portanto, sumiu junto com todos os outros. Dessa forma, percebemos a extensão daquilo que Hauser esconde. Se até mesmo a sua assistente passou por esta “experiência”, o que mais ela contou sobre o assunto?

Tendo esta forma de narrar a história, Alcatraz traz a marca das produções de J. J. Abrams, com o pequeno diferencial de trazer o prisioneiro como primeiro plano da narrativa do flashback. Não chega a ser um formato diferente, é algo a que estamos acostumados depois de várias séries no mesmo estilo.

Para deixar tudo ainda mais simples para o telespectador, a série ainda traz o local e data todas as vezes que passeia entre passado e futuro, o que situa rapidamente quem está assistindo, mesmo que seja pela primeira vez.

Se pensarmos que a FOX está sofrendo com a audiência de Fringe, exatamente por se tratar de uma série “complicada demais” (uma vez que traz realidades alternativas e universos paralelos), nada mais coerente do que a emissora continuar investindo em uma série de mistério, porém em um formato que agrade a um público maior.



O público-alvo é bastante parecido, mas a facilidade de se acompanhar, mesmo quando se perde um ou outro episódio, faz com que a série mantenha bons números de audiência. Pelo menos, é isso que se espera (afinal, tivemos apenas dois episódios veiculados nos Estados Unidos).

Entre os destaques técnicos, vale a pena comentar também a trilha sonora, novamente encabeçada por Michael Giacchino, que agrega ainda mais às cenas. É fácil perceber a marca do autor nas cenas mais obscuras, passadas na prisão, quando a música ajuda a aumentar a tensão do espectador.


Os personagens

Além da forma narrativa e da música, ainda temos mais um elemento conhecido em Alcatraz: a participação de Jorge Garcia, desta vez no papel de Soto, o estudioso e profundo conhecedor do presídio de segurança máxima. Quem assistiu a Lost passa alguns minutos tentando tirar a imagem de Hurley da cabeça, para então acreditar que estamos falando de um novo personagem.

A grande sacada, no entanto, é trazer algo diferente para Soto, seja em seu figurino ou na maneira com que ele se dirige à Madsen. Logo no segundo episódio, percebemos que o personagem não está ali apenas para o alívio cômico, mas também apresenta profundidade quando mostra a sua preocupação em não ser bom o suficiente para aquele trabalho (ou ainda quando se incomoda ao ver o corpo da adolescente morta).

Claro, Soto traz muito de cultura pop e de referências nerds (ele é escritor de quadrinhos e é dono de uma loja do gênero), algo existente também em seu papel anterior. Mas isso não tira o mérito do ator, que consegue convencer como Soto (ao mesmo tempo em que continua cativante).

Já Sarah Jones, no papel da detetive Madsen, parece ser nova demais para interpretar o personagem em um primeiro momento Isso é logo justificado durante o piloto, afirmando que a garota teve ascensão meteórica exatamente por estar envolvida na polícia desde pequena, uma vez que o pai trazia os casos para casa. A atuação de Jones dá conta do resto, mostrando que a atriz é a dona do papel, especialmente na cena em que limpa o sangue do corpo após acudir Lucy.

Enquanto isso, Sam Neill mostra com facilidade os dois lados de Hauser, especialmente depois do incidente de Lucy. Enquanto em alguns momentos ele se comporta como o “cara mal”, em outros é possível ver sua dor, já que parece ter uma relação estreita com sua assistente.

Nos três casos, não vemos nada de extraordinário nas atuações, mas sim personagens que convencem e se mostram bem construídos, capazes de levar a série por várias temporadas. As grandes atuações ficam por conta dos prisioneiros, em especial Jack Sylvane, que mostra todo o potencial que a narrativa pode trazer.
Vale a pena?

Alcatraz não traz grandes inovações, mas nem por isso é uma série que deve ser deixada de lado. Quem conhece as produções de J. J. Abrams sabe como o roteiro pode evoluir e trazer ainda mais mistério para a história que está em segundo plano. Não é apenas o caso da semana que segura boa parte dos espectadores, mas também a promessa de que, aos poucos, saberão mais sobre a prisão e as razões do retorno dos prisioneiros.

Durante os primeiros episódios, percebemos que os roteiristas sabem como deixar o público curioso ao mesmo tempo em que dão algumas respostas ao que está acontecendo. A trama que envolve Lucy, no segundo episódio, é prova disso. Vimos, ao final dele, que ela é uma das desaparecidas de Alcatraz , ou seja, uma compensação para os telespectadores depois do sofrimento que passamos ao acompanhar sua situação atual.



A narrativa com Alcatraz, um lugar tão peculiar como pano de fundo, certamente pode agradar quem gosta do gênero. Agora, basta aguardar para ver se a série vai deslanchar nos Estados Unidos, o que parece ser uma aposta bastante segura. No Brasil, o primeiro episódio de Alcatraz já foi ao ar pela Warner Channel.

Os Winchesters estão de volta na nova temporada de "Supernatural"


As coisas não têm andado lá muito fáceis para os irmãos Sam e Dean Winchester. Em sua jornada pelas estradas dos EUA, eles já encararam os mais escabrosos casos sobrenaturais, indo de lobisomens a vampiros, passando por realidades alternativas e manequins psicopatas. No meio de tudo isso, a sexta temporada mostrou que os limites da batalha entre o Céu e o Inferno estão cada vez mais confusos - e no season finale, o anjo Castiel, outrora seu grande aliado, proclama a si mesmo como o Deus de nossa realidade.

E quem não se curvar a ele não terá qualquer outra destino que não seja a morte. É neste contexto que começa a aguardada sétima temporada de Supernatural (classificação 16 anos), que a Warner Channel passa a exibir todas as quartas-feiras, sempre às 22h, começando já no dia 1 de fevereiro.

O grande problema é que Castiel (Misha Collins) não será o único obstáculo para a dupla nesta nova leva de episódios. Sam (Jared Padalecki) começa a ter apavorantes visões envolvendo um demoníaco personagem que o manteve prisioneiro por mais tempo do que devia. E Dean (Jensen Ackles) percebe claramente que existe um novo inimigo em seu encalço.

Um inimigo misterioso e mais forte do que qualquer um que eles tenham enfrentado até então. Trata-se de uma ameaça contra a qual todas as suas armas, assim como seus conhecimentos do outro mundo, serão em vão. Para esta sétima temporada, a palavra-chave será "redenção".

Universal volta a exibir inéditos de "House"


O Universal Channel volta a exibir no dia 9 de fevereiro, quinta-feira, às 22h, os episódios inéditos da oitava temporada de House. O sétimo episódio tem participação especial da atriz Madison Davenport.

Em "Dead and Buried", a equipe de House (Hugh Laurie) trata de Iris (Madison Davenport), uma jovem de 14 anos que passou mal durante sua festa de aniversário e tem alergia e dores. Dra. Adams (Odette Annable) e Dr. Taub (Peter Jacobson) afirmam, então, que são sintomas de gravidez e concluem que é necessário fazer um exame de sangue para comprovar. Depois, Taub e Chase (Jesse Spencer) averiguam a casa da menina em busca de substâncias que possam ter resultado no mal-estar dela e descobrem alguns segredos.

Enquanto isso, House decide investigar a verdadeira causa da morte de um menino de quatro anos - diagnosticado com doença nos rins - e, para isso, burla regras de sua liberdade condicional, o que pode causar problemas ao médico.

Ao mesmo tempo, Dra. Park (Charlyne Yi) repara que Dr. Chase anda muito preocupado com a aparência e fica obcecada por saber o que o colega de trabalho esconde.

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