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Análise em profundidade: Federais empurrar um romance poucas teorias em caso MegaUpload


A acusação do Departamento de Justiça obteve este mês contra o MegaUpload, um armário e popular online de compartilhamento de arquivos, inclui alegações de que executivos da empresa pessoalmente exportados e importados conteúdo de direito autoral - uma acusação familiar em casos de pirataria online. Mas acrescenta um par de voltas intrigante que borrar a distinção entre as acções que promovem a pirataria e aqueles que desencorajá-la. E ela ecoa o argumento por grandes gravadoras e estúdios de cinema que o conteúdo de compartilhamento de plataformas têm o dever de monitorar seus usuários em caso de infracções, uma afirmação que os tribunais dos EUA em grande parte rejeitada.

As alegações contra o núcleo Dotcom Kim e seus colegas no MegaUpload, se for verdade, fazer o caso que os funcionários da empresa sabia sobre a atividade ilícita e, ao invés de honrar os pedidos de detentores de direitos autorais para pará-lo, incentivou-lo. Além de executivos acusando (a acusação se refere a eles coletivamente como o "Conspiracy Mega") de pessoalmente infrator, a acusação alega que a empresa copiou vídeos do YouTube atacado sem permissão, fez duplicar os links para o conteúdo que iria ficar vivo depois de detentores de direitos autorais forçado o link original para ser removido, e pagou contas de infratores reincidentes, em vez de proibi-los.

A acusação também descreve MegaUpload modelo de negócios como incompatíveis com os usos legítimos de um serviço de locker convencionais, tais como backup de arquivos, armazenamento e consolidação. Para aumentar a receita de anúncios exibidos em sua página de downloads, a empresa incentiva os usuários MegaUpload fazer upload de arquivos que são populares com outros clientes MegaUpload, a acusação afirma, acrescentando: "Como apenas uma pequena porcentagem de usuários Megaupload.com pagar pela utilização do estratégia de sistemas Conspiracy, Mega de negócios para a publicidade exige maximizar o número de downloads online (ou seja, distribuição de conteúdo), que também é inconsistente com o conceito de armazenagem privada. "

Então pode ser que MegaUpload é, de fato, uma conspiração, grande lucrativa para tirar proveito do amor de usuários da Internet "de grátis (e ilegal) downloads. Ainda assim, fiquei impressionado com o quão longe a acusação vai encontrar algo nefasto em passos MegaUpload tomou para tornar mais difícil para os usuários a infringir. Exemplos incluem as seguintes alegações:MegaUpload fornecido nenhum índice ou função de pesquisa para o público, e local da irmã MegaVideo filtrada seus resultados de busca para remover conteúdo com copyright. Que parece ser uma coisa boa do ponto de vista anti-pirataria, mas a acusação alega que é uma coisa ruim porque tornou mais difícil para os detentores de copyright para ver o quanto a pirataria estava ocorrendo no serviço. (Outros, sites afiliados fornecem a capacidade de pesquisa armários MegaUpload. A acusação alega que os executivos da companhia sabiam e contou com esses sites para gerar o tráfego que monetizados através da venda de publicidade.)
A lista dos "Top 100" arquivos em MegaUpload é editado para excluir trabalhos com direitos autorais. Você pode interpretar isso como um esforço para evitar alertar os utilizadores para arquivos infringir disponível nos armários. A acusação, no entanto, afirma que "faz o site aparecer mais legítimo e esconde o conteúdo copyright infringir populares que impulsiona sua receita."
Os usuários não podiam transmitir um arquivo no site MegaVideo filiados há mais de 72 minutos a menos que fossem pagos os assinantes MegaUpload. Embora isso seja um segmento de longos, não é tempo suficiente para assistir a um filme de Hollywood típica. A acusação sustenta que o ponto não foi para desencorajar visualização de filmes ilegais, mas sim ganhar dinheiro com ela.

O indiciamento também alega que os executivos MegaUpload promoveu sua conspiração para violar direitos autorais por meio de ações que não tomar, incluindo o seguinte:

[T] ele Conspiracy não fez nenhum esforço significativo para identificar os usuários que estavam usando os Sites Mega ou serviços para infringir direitos autorais, para evitar o envio de cópias ilícitas de materiais com direitos autorais, ou para identificar cópias de infringir direitos autorais de obras localizados em servidores controlados pelo computador conspiração.

Em outras palavras, a empresa está sendo acusado de não monitorar o que cada um de seus usuários fez no seu serviço, não inspecionar o conteúdo, uma vez que estava sendo carregado para violações de direitos autorais, e não vasculhar seus servidores para o material ilícito. Mas isso é inconsistente com as decisões de vários tribunais federais, que têm sustentado que empresas on-line não têm dever de fiscalizar seus serviços para prevenir a violação ou detectá-los depois que eles ocorrem. Em vez disso, cabe aos proprietários de direitos autorais para alertá-los para arquivos infrator, pelo menos até que uma empresa foi considerada culpada e condenada a parar a pirataria.

Na sua decisão Grokster, a Suprema Corte considerou que a decisão de uma empresa não monitorar ou uploads usuários filtro 'poderia ser um fator para determinar se a intenção de induzir a infracção. Mas, em nota de rodapé à opinião da maioria, o juiz David Souter, escreveu: "na ausência de outras evidências de intenção, um tribunal seria incapaz de encontrar responsabilidade violação contributiva apenas com base em uma falha de tomar medidas afirmativas para evitar uma infracção, se o dispositivo caso contrário era capaz de usa noninfringing substancial. "

Um serviço on-line tem locker óbvio "usa noninfringing substancial", incluindo o tipo de colaboração que algumas músicas e luminárias indústria do cinema tout em um vídeo promocional (acima) para o site. Mas o Departamento de Justiça, sem dúvida, argumentar que ele tem muitas provas de que os executivos da empresa destinadas a promover a infracção, começando com as recompensas em dinheiro.



fonte:http://opinion.latimes.com/opinionla/2012/01/copyrights-feds-push-novel-theories-in-megaupload-case.html

Congresso americano adia votação e indica fim da da Sopa/Pipa

O Congresso norte-americano adiou a votação da Protect IP Act (Pipa) e da Stop Online Piracy Act (Sopa) nesta sexta-feira (20/01). A decisão foi tomada devido à recente onda de protestos na internet.

A Pipa, que seria votada na terça-feira (24/01), foi postergada e ainda não foi divulgada uma data para a votação, afirmou o chefe da maioria democrata do Senado, Harry Reid. A notícia foi dada pela imprensa internacional.

Já a Stop Online Piracy Act, a Sopa, foi adiada pelo senador republicano Lamar Smith. “Está claro que nós precisamos rever a abordagem sobre a melhor forma de resolver o problema de ladrões estrangeiros que roubam e vendem invenções e produtos americanos.”

A postergação da votação do Sopa veio menos de uma hora após líderes do Senado norte-americano votarem pelo adiamento das discussões do projeto Pipa.

Facebook, Twitter, Google e Amazon podem bloquear acessos de usuários em forma de protesto

O Facebook, o Google, o Twitter e a Amazon, entre outras empresas membros do NetCoallition, podem interromper os acessos dos usuários e seus serviços de maneira coordenada em forma de protestos contra a lei antipirataria Stop Online Piracy Act (da sigla em inglês Sopa), que está em pauta no Senado dos Estados Unidos. A informação é da imprensa internacional.

A lei diz que o conteúdo reproduzido e publicado ilegalmente é de responsabilidade dos sites e afirma que as companhias de internet devem encontrar meios de impedir a disseminação. Os que não respeitarem a lei podem ter seus sites fechados e serem condenados a até cinco anos de prisão.

De acordo com a FoxNews, o diretor da organização, Markham Erickson, a Mozilla já teve seu dia de blackout e a Wikimidia pensaria em realizar algo parecido. “Um grande número de companhias discutem essa possibilidade”, afirmou. Empresas como a Sony, Disney, Universal e Paramount apoiariam a medida.

Na segunda-feira (02/01), um vídeo atribuído ao grupo de hackers Anonymous ameaçava a Sony pelo apoio dado a Sopa. Os ativistas afirmam que o suporte a Stop OnLine Piracy Act vai restringir o acesso de vários sites. A ameaça afirmava que “o apoio a esta lei é uma sentença de morte para a Sony Company and Associates”. E continuou: “portanto, decidimos destruir a sua rede. Vamos acabar com vocês a partir da internet. Prepare-se para ser extinta”.

Mark Zuckerberg diz que Sopa e Pipa prejudicarão internet


O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou na quarta-feira (18/01), por meio de sua página na rede social, que é contra as leis antipirataria que tramitam no congresso americano, Sopa e a Pipa, e afirmou que essas legislações irão prejudicar a internet. “A internet e a ferramenta mais poderosa que temos para criar um mundo mais aberto e conectado. Não podemos deixar que leis mal pensadas fiquem no caminho do desenvolvimento.”

Zuckerberg continuou. “O mundo precisa de líderes políticos que são a favor da internet. Trabalhamos com muitas dessas pessoas por meses em melhores alternativas para as propostas atuais.”

A quarta-feira foi marcada por protestos às leis que devem ser votadas em fevereiro. A Wikipédia tirou sua página do ar com uma mensagem contra a Sopa e o Google colocou uma tarja preta em seu logo da página de busca.

WordPress e TwitPic se juntam aos protestos contra Sopa


Mais companhias e sites de internet decidiram se juntar aos protestos contra as lei aintipirataria americanas, a Sopa e a Pipa (o Protect IP Act). Entre eles o WordPress e o Twitpic. O Google e a Wikipedia estão manifestando desde a manhã desta quarta-feira (18/01).

Para os protestantes a lei tornaria qualquer site que possua links – mesmo que enviado pelos usuários – inoperáveis ou suscetíveis ao governo.

A intenção com essas manifestações é mostrar, para os usuários de internet, como as pessoas seriam afetadas se o congresso americano decidir aprovar esses projetos.

Sopa

Nos Estados Unidos a Stop Online Piracy Act causa confusão entre as empresas produtoras de conteúdo e as companhias de internet.

Além dos protestos das companhias de internet, também como forma de retaliação a nova lei, a organização Anonymous ameaçou derrubar, mais uma vez, os serviços da Sony.

Boatos que correram na terça-feira (17/01) davam conta de que o projeto poderia ser modificado ou até mesmo abandonado, após a Casa Branca também ter feito críticas a lei.

A Sopa diz que o conteúdo reproduzido e publicado ilegalmente é de responsabilidade dos sites e afirma que as companhias de internet devem encontrar meios de impedir a disseminação. Os que não respeitarem a lei podem ter seus sites fechados e serem condenados a até cinco anos de prisão.

Fim da Sopa: leia justificativa do senador Lamar Smith

Lamar Smith, senador dos EUA: eu voltarei


O Senado norte-americano decidiu adiar nesta sexta-feira (20/01), por tempo indeterminado, a votação do projeto de lei Stop the Piracy Act (Sopa). O principal defensor da matéria, Lamar Smith, divulgou um comunicado explicando sua decisão, mas alertou que a interrupção da votação, que ocorreria na próxima terça-feira (24/01), não significa o fim da discussão sobre a pirataria online, que custa US$ 100 bilhões anuais aos Estados Unidos.

Leia a carta:



“Ouvi criticas e avaliei seriamente suas preocupações sobre a legislação proposta para resolver a questão da pirataria online. É claro que precisamos revisitar a proposta em como melhor endereçar o problema de ladrões estrangeiros roubando e vendendo invenções e produtos norte-americanos.

A pirataria online é muito grande para ser ignorada. A indústria de propriedade intelectual norte-americana gera 19 milhões de empregados com altos salários e é responsável por mais de 60% das exportações dos Estados Unidos. O roubo da propriedade intelectual norte-americana custa à economia dos Estados Unidos mais de US$ 100 bilhões anuais e resulta na perda de milhares de empregos aos cidadãos.

O Congresso não pode ficar esperando sem fazer nada enquanto inovadores norte-americanos e criadores de emprego estão sob ataque. O roubo da propriedade intelectual dos Estados Unidos não é diferente do roubo de produtos em uma loja. É ilegal e a lei deveria ser reforçada tanto em lojas quanto no ambiente online.

O Comitê continuará trabalhado com políticas de copyright, companhias de internet e instituições financeiras para desenvolver propostas que combatam a pirataria online e protejam a propriedade intelectual norte-americana. Nós consideramos como bem-vindas ações de todas as organizações e indivíduos que tenham uma diferença honesta de opinião sobre como melhor endereçar esse problema generalizado. O Comitê reitera seu comprometimento para encontrar uma solução que proteja a propriedade e inovação norte-americanas.

O Comitê Judiciário vai adiar considerações sobre a legislação até que haja um amplo acordo para solução da questão.”

Depois dos vários protestos contra os projetos de leis americanos PIPA e SOPA, os congressistas americanos adiaram a votação dos projetos contra a pirataria.

O autor do SOPA (Stop Online Piracy Act em inglês, ou Lei para Parar a Pirataria Online) o deputado Lamar Smith, anunciou neste sexta-feira, 20/01, que adiará o projeto de lei até que haja um amplo acordo para a solução da questão. Já o PIPA (Protect Intellectual Property Act em inglês, ou Lei para Proteger a Propriedade Intelectual) foi adiado “por causa dos eventos recentes, disse o senador Harry Reid.

Na última quarta-feira, 18, milhares de sites da internet manifestaram-se contra os projetos. O Google colocou uma tarja preta em seu logotipo, já a wikipédia foi mais radical e tirou o seu site do ar para os EUA durante todo o dia.

O anuncio do adiamento do PIPA e SOPA, veio um dia depois do maior site de compartilhamentos de arquivos, o Megaupload, ser fechado pela polícia americana, FBI. O fundador e outros executivos foram presos. Em represália, uma onda de ataques a sites governamentais e de gravadoras foi anunciada pelo grupo Anonnymous.

Zuckerberg protesta contra Sopa e Pipa Fundador do Facebook usou perfil pessoal para se posicionar sobre os projetos


Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, fez pronunciamento oficial sobre os projetos de lei Sopa e Pipa, motivos do protesto que ocorreram na última quarta-feira (18).

Utilizando seu perfil pessoal, Mark definiu as leis como "mal pensadas" e garantiu que o Facebook sempre será contra qualquer ato prejudicial à web. "A Internet é a ferramenta mais poderosa que temos para criar um mundo mais aberto e conectado. Por isso, não podemos deixar que atrapalhem seu desenvolvimento", defende.

Zuckerberg também aproveitou para fazer um alerta aos políticos: "O mundo precisa de líderes políticos que são pró-Internet... Os encorajo a aprender mais sobre essas questões e orientar as autoridades para que sejam a favor da Internet", concluiu.

Mais de 469 mil usuários "curtiram" o texto do CEO, que foi compartilhado por aproximadamente 89 mil pessoas. O Facebook criou uma fanpage especialmente voltada para o assunto.

Fanpage criada pelo Facebook sobre os projetos de lei

SOPA, PIPA - Erros e mais erros, de ambos os lados

Uma breve análise do assunto da semana, que está colocando, de um lado as gigantes da internet, contra do outro as gigantes do entretenimento e música do EUA. Motivo: As leis antipirataria SOPA e PIPA.

Esta semana está sendo um marco para a internet e sua relação uso-privacidade-liberdade. Por dois motivos. Primeiro é as leis americanas conhecidas como SOPA (Stop Online Piracy Act) e PIPA (Protect IP Act) que estão circulando no congresso americano para aprovação. MAAASSS dúvido que realmente sejam aprovadas.

"Em mensagem publicada em seu blog no último fim de semana, a Casa Branca afirmou que não pode apoiar "um projeto de lei que reduz a liberdade de expressão, amplia os riscos de segurança na computação ou solapa o dinamismo e inovação da internet global"

FONTE: G1 (click aqui).

Segundo motivo deste marco para a internet são os níveis dos protestos que surgiram contra tais leis. Articulados principalmente pelos maiores "injustiçados" por estas leis - Wikipédia, Google, Yahoo, Facebook, Twitter, Wordpress(Plataforma de Blogs) e outros - e pelo Anonymous(grupo de hackers do mundo inteiro).

Os sites ameaçaram saírem do ar por determinado período como forma de protesto (dia 18/01 o Wikipédia cumpriu essa promessa, os outros apenas comunicaram que pretendem). Já o grupo de hackers derrubou vários sites do governo americano e da indústria do entretenimento, após a notícia de que o FBI teria realizado operação em conjunto com outras agências de outros países, prendendo fundadores e alguns funcionários do site MEGAUPLOAD.

Lendo aqui e ali na internet, artigos e notícias de ambos os lados disto, posso concluir algumas coisas:

1 - A questão central da discussão é a pirataria. Este é o problema central. Mas ambos os lados estão tomando atitudes e ações que não "resolvem" o problema diretamente. Tudo que vi até agora tenta indiretamente solucionar o problema. Nas empresas conhecemos isto como má administração, com ações ineficazes, longe do foco de resolução do problema real.

2 - As leis, por mais que estejam voltadas apenas para o EUA, tem impacto REAL sobre o mundo inteiro. Traduzindo, ninguém percebeu ainda que não existe mais esse conceito de fronteira definida nos dias de hoje, por causa da globalização. A maioria das ações, principalmente se envolver a internet, tem impacto MUNDIAL!!! Mudanças e alterações tem que serem tomadas por todos os envolvidos!

Ex 1: esta crise econômica e a de 1929, todas começaram por erros na economia americana, e afetaram profundamente o mundo inteiro.

Ex 2: A falta de política de direitos dos trabalhadores e de propriedade (intelectual, marcas, patentes e tals) na China, prejudica o COMÉRCIO MUNDIAL!

3 - Como todas as ações que estão sendo tomadas não observaram os pontos descritos acima, estamos prestes a ver uma Cyber GUERRA(algo inimaginável há 20 anos atrás), onde TODOS saíram perdendo e muito. O motivo: uma tempestade em copo de água, vazio.

4 - Os interesses políticos de empresas poderosas e o chamado Lobby político, com grandes somas de dinheiro envolvido, estão tentando resolver um assunto que envolve a ética (direitos de uso, propriedade e liberdade) com ações anti-éticas!!! DE AMBOS OS LADOS!!!

5 - A falta de verdadeiros empreendedores nas empresas de entretenimento americano. Ao invés de buscar alternativas aos negócios diante deste cenário (da internet e compartilhamento de "produtos"), que é IRREVERSÍVEL, estão buscando manter o antiguado e arcaíco negócio do jeito que está. As empresas dizem que perdem anualmente Bilhões com a pirataria, mas esquecem dos Bilhões que arrecadam por causa dela, já que a divulgação e propagação dos artistas e produtos aumenta. Traduzindo, estas empresas reclamam que perdem dinheiro com a venda dos DVD/CDs, mas não percebem que devido a "pirataria", seus artistas/filmes/músicas ficam mais famosas, conhecidas, aumentando a arrecadação com shows, cinema e outros produtos relacionados. Se calcular direitinho, as perdas e ganhos com isso deve dar "elas por elas".

Para terminar, posso dizer que já existem soluções para este caso, e que a pirataria sempre existirá. Faço minhas as palavras do Maurício Ricardo(do Charges.com.br), quando questionado sobre o assunto por um internauta de seu site, por ele "estar" de ambos os lados (produz e usa conteúdos na internet)



Internauta: "Você que está nos dois lados da polêmica (produz mas também usa conteúdos da Internet) é a favor ou contra a SOPA?"

Maurício Ricardo: "A essa altura você já sabe que SOPA é a sigla em inglês para "Stop Online Piracy Act", projeto de lei nos EUA que (falando beeeem por alto), sob o pretexto de combater a pirataria ameaça a liberdade da Internet, inclusive de expressão.

O que eu acho? Absurdo.

O caminho do combate à pirataria não passa pela repressão truculenta por uma razão óbvia: se o cara baixa pirataria é porque gosta do produto. Se gosta, mesmo praticando um ato ilegal, é um POTENCIAL CLIENTE.

O sempre esperto Steve Jobs salvou a indústria da música ao criar o iTunes, que chegou com um atraso gigantesco ao Brasil. Por que funciona? Porque você baixa músicas e vídeos com facilidade, preço baixo, qualidade, não tem que aguentar propagandas chatas e não corre o risco de infectar a máquina.

Milhões de pessoas aderiram ao produto.

Piratas sempre existirão: já existiam quando eu era adolescente e as pessoas iam às lojas de disco encomendar coletâneas de músicas em fita cassete. Mas o público que potencialmente pode pagar é - e sempre foi - gigantesco. O que os executivos com salários milionários tem a obrigação de fazer é encontrar atrativos para que as pessoas queiram pagar"

Sopa: como a lei antipirataria pode afetar o Brasil

Os projetos de lei norte-americanos Stop Online Piracy Act (Sopa) e Protect IP Act (Pipa) tiveram sua votação adiada, por tempo indeterminado, por conta da mobilização contrária às propostas. Mas há um alerta importante a ser feito: uma vez que voltarem à pauta de discussão, as normas antipirataria podem ultrapassar as barreiras dos Estados Unidos e afetar sites brasileiros. O principal efeito seria a retirada de conteúdos de sites do País caso eles estivessem hospedados em hosts americanos. Mas as consequências, muito mais do que isso, seriam mundiais. É o que apontaram dois especialistas em direito digital, Coriolano Camargo e Renato Opice Blum.



A legislação, que vem causando rebuliço nos Estados Unidos, pode ter mais pontos polêmicos do que os apresentados até agora. “Um deles é a possibilidade de retirar o conteúdo online de sites estrangeiros, inclusive brasileiros, suspeitos de violarem os direitos de autor sem que seja necessária uma ordem judicial”, afirmou Camargo. “Plataformas de blog, como WordPress, podem ser bloqueadas acusadas de quebra de patente de software, assim milhares de sites sairiam do ar, mesmo aqueles hospedados em host próprios. Comenta-se o temor de que como mais da metade da espinha dorsal da internet está em território americano, as consequências poderão, se aprovadas, afetar toda a internet mundial.”

O adiamento dos projetos pode indicar uma tendência de que eles não serão aprovados. “Já existem legislações suficientes para trazer os efeitos da Sopa. A diferença é que, atualmente, para você desligar um site você precisa da ordem de um juiz. A Sopa primeiro desliga o site e depois discute uma ordem judicial. Isso pode trazer um problema muito grande para os princípios judiciais, que podem intervir na liberdade de expressão.” E continua: “acho que o Sopa não vai vingar, e, se passar, o supremo declarará inconstitucional.”



Por aqui existe uma lei similar a em vigor nos Estados Unidos: a lei de direitos autorais permite que um juiz brasileiro mande desligar um link caso entenda que ele distribui conteúdo pirata.



Outro ponto discutido é o bloqueio de pagamentos online aos sites que são considerados suspeitos de ajudar na distribuição deste tipo de conteúdo. De acordo com Camargo, no Brasil, as autoridades acreditam que existe grande quantidade de empresas fantasmas da internet que vendem produtos e não entregam. “Neste segmento a fiscalização online de companhias fantasmas é uma realidade. A parceria de organizações de geração de conteúdo e de acesso à internet no Brasil e no exterior é de fundamental importância.”



Mas será que a Sopa/Pipa têm um lado bom? “Sim, ele já existe. Não precisamos da Sopa, a proteção aos direitos autorais está presente. O lado bom seria trazer a discussão de que o direito autoral existe. Temos que privilegiar as inovações e não podemos liberar geral. Ninguém é filantropo”, encerrou Blum.

Novo site do Megauploads é falso e usuário pode ter dados roubados, diz Eset


O retorno do Megauploads ao ar é uma farsa. A afirmação foi feita por de Camillo Di Jorge, country manager da Eset no Brasil, que a pedido do IT Web avaliou o endereço de IP que alegava ser o retorno do site de compartilhamento de arquivos de mídia. De acordo com o executivo, a página que indica a continuidade das atividades é, na verdade, um ataque em potencial.



“Esse IP é da Holanda na qual o site não está funcional. Você pode entrar no site, ele pode descarregar alguma coisa na sua máquina e ele pode virar uma rede zumbi. É forma de sequestrar uma máquina”, alertou.



“O Megaupload fechou e ponto. Imaginamos que além desse ataque em potencial, que simula o retorno do site, vai surgir uma onda de pedidos de número de cartões de crédito e outros golpes financeiros, como forma de se aproveitar dessa situação”, disse.



Na noite de quinta-feira, o FBI fechou o Megaupload e prendeu seus fundadores e empregados, acusados de participarem de um esquema de violação de direitos autorais. De acordo com o juiz americano que liberou a ordem, o grupo lesou os detentores de direitos autorais em US$ 500 milhões. Além das prisões, foram apreendidos 18 domínios associados à marca, reportou a imprensa internacional.



Na sequência, o grupo Anonymous afirmou ter derrubado o site do FBI, do Departamento de Justiça americano e do Universal Music Group, em protesto à ação. Menos de 24 horas depois, informações divulgadas na internet davam conta que o Megaupload voltara a funcionar nesta sexta-feira (20/01). O site, porém, não tinha um domínio, apenas um endereço de IP.



Na página inicial uma mensagem alertava “não temos um domínio por enquanto, apenas este endereço de IP (http://109.236.83.66) cuidado com os sites de pishing!”. E continuava. “Este é o novo Megaupload! Estamos trabalhando para voltar. Compartilhe o novo endereço no Facebook e no Twitter!”.



“Um usuário que fizer o acesso pode ser víima. O site fechou e não volta mais. Seus donos foram presos e qualquer ação nesse sentido, com certeza é uma ação é duvidosa”, disse

Sopa, Megaupload e Anonymous: 10 fatos essenciais


Megaupload: se o Google não acha, ninguém mais acha

A retirada do ar do site Megaupload e Megavideo pelo Departamento de Justiça (DOJ) norte-americano resultou em uma rápida retaliação do grupo hacktivistas conhecido como Anonymous, que, em resposta, derrubou o site do órgão. O conflito foi em resposta à acusação de 72 páginas feita pelo DOJ, que acusa sete executivos do Megaupload, que tem base em Hong Kong, por violação de direitos autorais e operação de uma empresa criminosa.



Segundo a acusação, o site de downloads gerou US$ 175 milhões em subscrições e receita de publicidade, enquanto os detentores de direitos autorais perdiam US$500 milhões em receita.



Há dez coisas que você deve saber sobre o a condição atual do Megaupload:
Os mandados de busca inflamaram debates políticos: o timing da incursão do FBI contra um dos sites mais populares de download e upload de arquivos serviu, com certeza, de estopim para muitas pessoas que haviam se juntado ao que foi considerado, no dia anterior, como o maior protesto online da história. De fato, a luta era contra os projetos de lei antipirataria Stop Online Piracy Act (Sopa) e Protect IP Act (Pipa). As propostas são apoiadas por agentes de direitos autorais, mas ridicularizado por outras pessoas como sendo uma ameaça à liberdade de expressão, bem como à estabilidade da internet.
Anonymous respondem com ataque DDoS massivo: a incursão do DOJ levou o grupo Anonymous a lançar na quinta-feira (19/01) o que foi avaliado como o maior ataque distribuído por denial-of-service (DDoS) da história, que derrubou os sites do Departamento de Justiça, FBI, Motion Picture Association of America (MPAA), a Recording Industry Association of America (Riaa) e o Universal Music Group. O grupo afirmou que 5.635 pessoas participaram da ação usando ferramenta low orbit ion cannon para inundar sites com pacotes falsos, desencadeando assim o DDoS. O Anonymous promete mais ataques “Operação MegaUpload”.
DOJ questiona afirmações do Anonymous: por meio de uma postagem do Twitter AnonOps – um fonte confiável das atividades do grupo – no final da tarde de quinta-feira (19/01), lia-se: “Uma coisa é certa: Temam-nos! #Megaupload”. Em resposta à queda do site DOJ, um porta-voz da agência disse à CNN: “Estamos com problemas com o site, mas não sabemos de onde vem”. Mas apenas uma hora depois da ameaça, o AnonOps anunciou: “justice.gov & universalmusic.com CAIRAM! Você deveriam ter NOS TEMIDO! #Megaupload”.
Links do Anonymous lançam autoataques: diferentemente dos ataques anteriores, com o “OpMegaUpload”, o grupo parece que resolveu não contar apenas com a boa-vontade de voluntários. “Dessa vez, as coisas estão diferentes: basta clicar em um link de rede para lançar o ataque DDoS”, afirmou Graham Cluley, consultor sênior de tecnologia da Sophos, em uma postagem de blog. Ele disse que muitos desses links – que apontam para um pastehtml.com – estão circulando de forma disfarçada pelo Twitter e avisou que com um clique, o link executa o ataque DDoS (que é ilegal), a não ser que o JavaScript esteja desabilitado no navegador.
Megaupload era megapopular: o Departamento de Justiça, em sua acusação, alegou que o tráfego do Megaupload e seus sites irmãos – em média 50 milhões de visitantes diários – contam com 4% de todo o tráfego da internet. As estatísticas do Google Adsense colocam a média diária de visitas ao Megaupload em cerca de 6 milhões, e afirmam que o tráfego do site figura com cerca de 1,4% do tráfego da internet. Pelas duas medidas, o Megaupload é um dos sites mais populares da internet.
Acusação focada em servidores na Virgínia (EUA): dado o apoio da Riaa e MPAA para Sopa e Pipa, em ter como alvo sites estrangeiros com conteúdo pirata, a acusação do DOJ sinaliza que tal legislação não é necessária? De fato, o DOJ alegou jurisdição somente porque alguns dos servidores do Megaupload tinham sua base no estado da Virgínia.
Os defensores de direitos autorais demonstram euforia: na quinta-feira (19/01) a Riaa afirmou em comunicado que a acusação – e as alegadas cobranças – demonstram “um esquema sinistro para gerar grandes lucros por meio da distribuição de propriedade intelectual roubada”. A Riaa rotulou os ataques relacionados como “um golpe histórico contra um dos mais notórios centros de distribuição ilegal do mundo”, e falou Sopa/Pipa afirmando que os projetos de lei são um meio de continuar a pressão: “se o serviço estivesse hospedado e operasse em outro país, nosso governo não poderia fazer nada contra eles”.
Executivos negam acusações: segundo reportagem do The Guardian, depois que os mandados de busca foram lançados, um advogado do Megaupload caracterizou as ações como “um caso civil disfarçado”, e disse que a empresa iria se defender.
Conversas impressas: mas a defesa do Megaupload pode se complicar com a acusação federal, que cita e-mails nos quais executivos buscavam em seu próprio serviço episódios do seriado Sopranos, enquanto dois zombavam “temos uma empresa engraçada… Piratas dos tempos modernos J” em uma transcrição de conversa citada no mandado de busca.
Compartilhamento de arquivos continua controverso: o Megaupload se descreve como “serviço de armazenamento e entrega de arquivos”, mas é mais conhecido por “armazenamento de arquivo de mídia” pelos seus usuários. Por outro lado, os críticos os descrevem como “uma sociedade de distribuição ilegal”. Uma década depois da morte do Napster, a variação de linguagem faz voltar à tona o debate político que não faz somente parte da história do Megaupload, mas abrange questões de proteção de direito autoral e liberdade na internet.

Grandes sites não aderem a “apagão” na Web contra lei dos EUA


Grandes potências da Internet resolveram não aderir ao “apagão digital” realizado nesta quarta-feira em protesto contra um projeto de lei dos EUA que pune atos de pirataria eletrônica.

As principais adesões foram da enciclopédia eletrônica Wikipedia e do site de notícias sociais Reddit.

As empresas de tecnologia em geral se mostram preocupadas com os projetos de lei que tramitam na Câmara e no Senado dos EUA, conhecidos respectivamente pelas siglas Sopa (Lei para Parar a Pirataria On-Line) e Pipa (Lei de Proteção à Propriedade Intelectual), mas a baixa adesão ao protesto desta quarta-feira mostra que essas companhias não estão dispostas a sacrificar um dia do seu faturamento e ainda correrem o risco de atrair a fúria dos usuários por causa de um protesto cujo impacto sobre os congressistas é difícil de avaliar.

A Wikipedia e o Reddit escureceram suas páginas para que os visitantes só pudessem encontrar informações sobre os dois projetos.

Dos grandes sites que manifestaram oposição ao projeto, só o Google planejou algum tipo de alteração na home page, que conterá uma mensagem contra as medidas, mas sem impedir o usuário de fazer suas buscas.

– Como muitas empresas, empreendedores e usuários da web, nós nos opomos a esses projetos porque há formas inteligentes e dirigidas de fechar sites estrangeiros insubordinados sem pedir que companhias norte-americanas censurem a internet, disse uma porta-voz do Google. “Então (nesta quarta-feira) vamos nos juntar a outras companhias de tecnologia para destacar essa questão na nossa página inicial nos EUA.”

O Twitter decidiu não participar do protesto, e no fim de semana o executivo-chefe Dick Costolo explicou as razões. “Fechar um negócio mundial em reação a uma única questão de política nacional é algo tolo”, escreveu ele no microblogue, para em seguida prometer que a companhia continuará envolvida no assunto. “Observem este espaço”, tuitou ele.

Várias outras empresas adotaram a posição de criticar os projetos, mas sem tirar seus serviços do ar. Entre elas estão companhias que em novembro escreveram ao Congresso dos EUA se queixando dos projetos, como AOL, eBay, Mozilla e Zynga.

O presidente da Comissão de Justiça da Câmara dos EUA, Lamar Smith, e um dos autores do projeto Sopa, disse que o “apagão” da Wikipedia e de outros sites é “um golpe publicitário (que) presta um desserviço aos seus usuários ao promover o medo ao invés dos fatos”. “Talvez durante o apagão os usuários possam procurar em outro lugar uma definição precisa de pirataria on-line.”

Os projetos restringem o acesso e os pagamentos a sites de fora dos EUA que ofereçam conteúdo roubado ou falsificado. As medidas têm o apoio de produtoras cinematográficas, editoras, companhias farmacêuticas e vários outros setores, que alegam perder bilhões de dólares por ano devido à pirataria.

Diretor do Creative Commons no Brasil e professor da FGV fala sobre os projetos estadunidenses


Na quarta-feira (18), algumas das maiores páginas da internet como Wikipedia, Google, Mozilla e Wordpress, fizeram greve para protestar contra o SOPA (Stop Online Piracy Act) e o PIPA (Protect IP Act) que são dois projetos de lei que estão em discussão no congresso estadunidense. Se aprovadas, essas leis criarão um controle sobre a internet, afetando desde negócios online até o livre compartilhamento de cultura.

A Caros Amigos conversou por e-mail com Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV no Rio de Janeiro, e diretor do Creative Commons no Brasil. Na entrevista ele falou sobre os possíveis efeitos da aprovação do SOPA e os rumos da Lei de Direitos Autorais brasileira.

Caros Amigos - Tem se falado muito sobre censura, cerceamento da liberdade de expressão e controle da internet. O SOPA foi criado realmente para evitar pirataria, ou existe um viés de controle por trás dele?

Ronaldo Lemos - O SOPA muda a estrutura da Internet. Ele dá às gravadoras e a Hollywood o poder de derrubar qualquer site que não seja americano do ar, por mera suspeita de violação à "propriedade intelectual americana". Além disso, permite sufocar financeiramente esses sites, proibindo empresas de cartão de crédito e bancos de repassarem recursos a eles. Tudo isso sem a apreciação prévia do poder judiciário. Trata-se de uma grande forma de discriminação contra a internet no mundo todo, com exceção dos EUA onde a lei não se aplica. Na minha visão, é uma lei que não traz nenhum ponto positivo, ao contrário, aponta para um caminho equivocado para tratar da questão da pirataria. O SOPA é uma afirmação do poder geopolítico dos EUA sobre a Internet.

Caros Amigos - Apesar de grandes indústrias apoiarem o protesto, existe uma forte mobilização e interesses de empresas online para que a nova lei não seja aprovada. Já estão falando até sobre uma mudança no texto para que ele seja aprovado. A Casa Branca também sinalizou com um possível veto caso entenda que exista um cerceamento da liberdade na internet. O que realmente está em jogo e quais são os poderes e interesses por trás dessa queda de braço?


Ronaldo Lemos - O SOPA só existe porque o lobby no Congresso americano de Hollywood é muito poderoso. Não é coincidência que a avaliação do congresso americano atingiu uma baixa histórica: só 9% dos americanos acham que o Congresso faz um bom trabalho. Leis como o SOPA, que são contrárias ao interesse público, só reforçam isso. A sociedade americana está insatisfeita com o Congresso e a percepção é que congressistas só ouvem o lobby e não o interesse público. Hoje apenas 9% dos americanos aprovam o trabalho do Congresso, uma baixa histórica. O SOPA (e o PIPA, outra lei em discussão no Senado dos EUA) são exemplos de medidas que justificam essa desaprovação.


Caros Amigos - Caso o SOPA venha a ser aprovado, qual será seu impacto no livre compartilhamento e na difusão de cultura digital? O creative commons pode ser afetado com o ato?

Ronaldo Lemos - O SOPA altera por completo a relação da internet com a lei. Nos últimos 15 anos houve uma explosão de inovação e novos serviços, do Youtube ao Facebook. Isso foi possível porque a lei dos EUA dava a segurança e proteção necessária ao empreendedor. Se o SOPA for aprovado, a inovação sai penalizada: qualquer nova iniciativa na rede vai precisar da autorização permanente da indústria pré-internet, especialmente de Hollywood e das gravadoras, hoje os maiores defensores do SOPA. E nesse sentido, o SOPA não traz nenhum benefício ao usuário, apenas à indústria. Ao contrário, ele reduz a competição na internet e vai reduzir a oferta de novos serviços. Ele também é prejudicial para países como o Brasil, que são justamente o alvo do projeto: empreendedores brasileiros que criarem um novo site voltado para o mercado global podem ser penalizados pelos EUA e terem seu site removido do ar sem aviso prévio. O SOPA cria um novo tipo de barreira comercial, voltada para a internet, discriminando sites localizados fora dos EUA. O CC não é afetado diretamente, mas muitos projetos que não usam o CC podem sofrer sanções.

Caros Amigos - Considerando que órgãos internacionais como a RIAA (Recording Industry Association of America, a associação das gravadoras nos Estados Unidos) e MPAA (Motion Picture Association of America, a associação dos estúdios de cinema) já pressionaram o governo brasileiro para que a reforma da LDA não fosse levada adiante, uma possível aprovação do SOPA pode fazer com que lobistas estadunidenses se voltem para o mercado brasileiro?

Ronaldo Lemos - Uma parte pouco discutida do SOPA é que ele institucionaliza o lobby internacional. Um dos seus artigos obriga o governo americano a criar um "embaixador permanente da propriedade intelectual" em todos os países. Em outras palavras, cria um lobista oficial do governo, alocado em cada um dos países para fazer com que a legislação local seja modificada para atender ao interesse comercial dos EUA. O SOPA é muito mais uma legislação anticoncorrencial: ele cria barreiras de acesso ao mercado norte-americano com relação a novos sites que trabalhem com conteúdo, ao mesmo tempo em que cria um adido comercial para reforçar a predominância dos EUA em termos de propriedade intelectual em cada país.

Caros Amigos - A nova LDA está em revisão desde que Ana de Holanda assumiu o Minc, em que pé está essa revisão? Que direcionamentos podemos esperar? A internet e o compartilhamento online são os únicos pontos nebulosos da atual LDA ou é preciso uma reforma completa? Considerando que existem outros interesses por aqui, como o Ecad, além das indústrias do entretenimento, quais as chances de alguma mudança a curto prazo?

Ronaldo Lemos - A versão da LDA que foi encaminhada pela Ministra Ana de Hollanda para a Casa Civil recentemente traz um dispositivo que aponta na direção do SOPA. É um artigo que prevê a remoção automática de conteúdos da internet, sem a apreciação prévia do poder judiciário, mediante notificação da indústria cultural. Esse artigo, da forma como está formulado, em vez de melhorar, piora nossa lei de direitos autorais e estabelece a possibilidade de abusos. Nossa lei tem diversos problemas, alguns deles solucionados pela proposta de reforma e outros agravados por ela.

SOPA: Megaupload, que foi tirado do ar, está de volta sem nome de domínio

O Megaupload, site de compartilhamento de arquivos, que foi fechado na quinta-feira(19) está de volta à internet sem um nome de domínio definido. O site pode estar hospedado na Holanda informa o site Mashable e já pode ser acessado pelo endereço: http://109.236.83.66/. No entanto, o site permanece inoperante.

O site havia sido tirado do ar devido a um projeto de lei americano, que a princípio visaria o Combate à Pirataria Online e que é abertamente apoiado pelas industrias do cinema e da música. Porém, as bases da lei geraram protestos em todo o mundo por se assemelhar ao modelo de censura usado por países como China e Irã.

Se aprovada, a lei tornaria os sites responsáveis por todo e qualquer conteúdo que fosse postado pelos seus usuários. Contudo, com a repercussão negativa dos protestos em todo o mundo O deputado republicano Lamar Smith, já avisou que vai retirar da pauta do Congresso americano o projeto que foi abreviado e é conhecido como SOPA.

Nova Zelândia detém fundador do Megaupload

Além de Kim Schmitz, foram detidos outros três diretores da empresa

Um tribunal da Nova Zelândia decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva do fundador da página de downloads Megaupload, Kim Schmitz - o site foi fechado nesta quinta-feira (19) pelos Estados Unidos.

O juiz David McNaughton, do tribunal do distrito de North Shore, na cidade de Auckland, disse que Schmitz e os outros três diretores da empresa que também foram detidos permanecerão presos até que se produza a decisão sobre seu pedido de liberdade mediante pagamento de fiança, informou a agência neozelandesa APNZ.

Junto ao alemão Schmitz, também conhecido como Kim Dotcom, também foram postos em prisão preventiva os diretores da mesma nacionalidade Finn Batato e Mathias Ortmann, assim como o holandês Bram van der Kolk.

Todos eles foram detidos em operações policiais realizadas em Auckland em resposta a uma requisição feita pelas autoridades americanas, que solicitaram a extradição dos três alemães e do holandês.

As autoridades dos EUA tiraram o Megaupload do ar nesta quinta-feira por considerar que o site faz parte de "uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria virtual mundial" que causou mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de companhias.

A Polícia neozelandesa informou que confiscou dos detidos e da empresa bens avaliados em US$ 4,8 milhões, além de US$ 8 milhões depositados em contas abertas em diversos bancos da Nova Zelândia.

No entanto, as autoridades da Nova Zelândia não devem apresentar acusações formais contra o Megaupload, apesar de considerar que a empresa também infringiu as leis sobre propriedade intelectual deste país.

As autoridades americanas consideram que por meio do Megaupload, que conta com 150 milhões de usuários registrados, e de outras páginas associadas ingressaram cerca de US$ 175 milhões.

Além das quatro detenções na Nova Zelândia, foram realizadas operações nos Estados Unidos e em outros nove países, entre eles Holanda e Canadá.

Em resposta ao fechamento do Megaupload, o grupo de hackers Anonymous bloqueou temporariamente o site do Departamento de Justiça e o da produtora Universal Music, entre outros.






Governo americano tira site Megaupload do ar por acusação de pirataria


Um dos maiores e melhores sites de compartilhamento e armazenagem do mundo acabou de ser fechado, após uma operação do FBI. Que também iniciou um processo por pirataria contra todos os que trabalhavam no site.

Todo mundo que navega pela internet, já deve alguma vez ter baixado algum conteúdo desse site, afinal ele era um dos maiores portais de download do mundo, mas como muitas vezes (ou na grande maioria das vezes) os arquivos lá hospedados tinham diretos autorais, o Megaupload acabou tornando-se o culpado por toda essa pirataria.



Algumas empresas, que possuíam os direitos autorais de filmes e músicas hospedados no site pediram uma indenização de 500 milhões de dólares.

O Megaupload, que iniciou os trabalhos em 2005, está oficialmente fechado e provavelmente nunca mais volte a funcionar, uma pena para quem gostava de compartilhar e hospedar seus arquivos na internet.


Empresa é acusada de custear mais de R$ 881milhões em filmes pirateados

Promotores federais do Estado da Virgínia fecharam uma das maiores sites do mundo de armazenamento de arquivos, o Megaupload.com, e seu fundador foi acusado de violar as leis da pirataria.

A empresa é acusada de custear detentores de direitos autorais por mais de US$ 500 milhões (R$ 881 milhões) em receitas perdidas de filmes pirateados e outros conteúdos.

Ao todo, sete pessoas foram indiciadas nesta quinta-feira (19), um dia depois de websites sairem do ar em protesto contra duas propostas do congresso americano destinadas a impedir a pirataria online de filmes com direitos autorais e programas de TV.

A coordenação do Megaupload.com afirmou que está pronta para responder às acusações sobre o material pirateado.

Em defesa do Megaupload, grupo de hackers Anonymous diz ter feito seu maior ataque

Sites oficiais americanos e da gravadora Universal saíram do ar

Os hackers do grupo Anonymous afirmaram que o bloqueio, por várias horas, de sites americanos, entre eles o do FBI e do ministério da Justiça dos Estados Unidos, em represália ao fechamento do Megaupload é, até hoje, o seu "mais vasto" ataque.O grupo, que se apresenta como defensor da liberdade na internet, já tinha anunciado o lançamento de ataques contra os sites do ministério da Justiça americano, da Associação de Gravadoras Americanas e do FBI, que, de fato, permaneceram fora do ar na tarde desta quinta-feira (19) e durante parte da noite.

Outro site atacado, o da gravadora Universal Music, continua sem funcionar na tarde desta sexta-feira (20).

O Anonymous afirmou em um blog que o ataque também tinha como alvo o site da Casa Branca e da Hadopi, autoridade francesa encarregada da luta contra o download ilegal.

Os hackers asseguraram que esta operação é o "mais vasto ataque" realizado, informando, em uma de suas contas no Twitter, que mais de 5.000 pessoas participaram da ação.

Geralmente, os integrantes do Anonymous lançam ataques para derrubar os serviços, que consistem em perturbar o funcionamento de um site mediante a saturação de conexões.

- O dia de ontem foi épico.

Os hackers já estiveram na origem dos ataques contra os sites de cartões de crédito Visa e MasterCard, e da empresa de pagamento PayPal, em resposta à decisão de bloquear as doações para o WikiLeaks. Também já afetaram os sites do ministério da Defesa sírio e da Igreja da Cientologia.

A Justiça americana ordenou ontem o fechamento do site Megaupload, controversa plataforma de download da internet, acusado de violação dos direitos autorais.

O anúncio do fechamento do Megaupload coincide com o debate polêmico nos Estados Unidos sobre o projeto de lei antipirataria, que levou a Wikipedia a interromper o acesso aos seus serviços em inglês e o Google a colocar uma tarja preta sob seu logotipo.

Mas "o ataque contra o Megaupload prova que a polícia não precisa de leis para atacar a internet", segundo o Anonymous.

http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/em-defesa-do-megaupload-grupo-de-hackers-anonymous-diz-ter-feito-seu-maior-ataque-20120120.html





SOPA, PIPA, Megaupload, Anonymous e FBI. Entre outras coisas.



(O site está fora do ar. Screenshot do site em cache no Google)


SOPA, PIPA, Megaupload, Anonymous e FBI. Entre outras coisas.

SOPA são as iniciais de Stop Online Piracy Act.

PIPA, Protect Intelectual Property Act.

SOPA e PIPA são duas propostas de lei que o Congresso americano está debatendo.

Essas propostas surgiram por pressão da indústria fonográfica junto com Hollywood, que deixaram de lucrar muito com o compartilhamento de arquivos na rede.

Se esta lei for aprovada os Estados Unidos poderão censurar a Internet, tirando do ar sites como o YouTube. Poderão forçar provedores a fechar sites que violam leis de propriedade intelectual. Poderão também criar uma lista negra de sites.

PODERÃO, não, podem. E já fizeram.

Hoje o MegaUpload foi tirado do ar pelo governo americano e sete pessoas foram indiciadas.


E, claro, Megaupload foi para os Trending Topics Woldwide.

Em retaliação o grupo Anonymous atacou o site do Departamento de Justiça, DoJ, RIAA, MPAA e da Universal Musical. Todos ficaram fora do ar. Em seguida o grupo tirou do ar nada menos que o site do.. FBI!.


A movimentação no Twitter e no Facebook é intensa. E no YouTube. . Veja aqui um "comunicado".

#OpMegaupload
The following sites were taken down in response to the FBI shutting down megaupload.com
TANGO DOWN

justice.gov
universalmusic.com
riaa.org
mpaa.org
copyright.gov
hadopi.fr
wmg.com
usdoj.gov
bmi.com
fbi.gov

Em resumo


SOPA / PIPA

SOPA / PIPA: Os protestos funcionaram?
Sites que organizaram ações contrárias aos atos legislativos divulgam números resultantes de seus protestos.

Ontem, 18 de janeiro, diversos sites paralisaram suas operações como uma forma de protesto aos projetos de Lei dos Estados Unidos - SOPA (Stop Online Piracy Act) e PIPA (Protect IP Act). Mais além, grandes sites que não fecharam seus acessos divulgaram mensagens e petições contrárias às leis.

Hoje, 19 de janeiro, os sites em questão já normalizaram suas atividades, e divulgaram os números resultantes de seus protestos: de acordo com a Wikipedia, mais de 162 milhões de pessoas viram a mensagem publicada em sua página oficial, enquanto 4,5 milhões de pessoas assinaram diversas petições online contra os atos legislativos. Mais além, 18 senadores retiraram o apoio previamente conferido ao PIPA e ao SOPA.

Enquanto a associação comercial dos estúdios de cinema - MPAA - disse que os protestos estariam transformando internautas em "peões corporativos", o jornal New York Times chamou a onda de protestos de "revolução política da indústria digital".

As empresas dependentes do tráfego de informações da internet para sobreviver, como Google, Facebook e Wikipedia, argumentam que os projetos aumentam o poder de censura do governo, além de estendê-lo às empresas privadas, o que, segundo eles, minaria a liberdade de expressão e o conceito de neutralidade da rede.

Você tem medo do SOPA?
Segundo advogado brasileiro, projeto de lei do congresso norte-americano pode exigir reestruturação de negócios de empresas que vivem da web.
"Para promover a prosperidade, criatividade, entretenimento e inovação através do combate ao roubo da propriedade dos EUA e outros propósitos". Esta é a súmula que define o SOPA - ou Stop Online Piracy Act, um projeto de Lei que está em votação no congresso dos Estados Unidos, que visa, segundo os próprios redatores do projeto, proteger produtores de conteúdo intelectual contra a pirataria de seus produtos.

Basicamente, o SOPA dará ao governo um papel maior na questão de violação de propriedade intelectual. Se antes um site recebia notificação de remoção de conteúdo protegido, hoje, o governo poderá exigir o bloqueio ao acesso daquele site, sob a mesma acusação.


E será que haverá aprovação? De acordo com o Dr. Victor Haikal, advogado especializado em Direito Digital do escritório Patrícia Peck Advogados, "fatalmente, ele será aprovado. O governo estadunidense está otimista quanto à validação dessa Lei". O jurista acha difícil dizer, ao menos neste primeiro momento, que o SOPA será de fato eficaz. Para ele, sem dúvida, pessoas que ganhem dinheiro através de conteúdo protegido serão penalizadas, mas o funcionamento dessa lei - ou a adoção dela - a longo prazo ainda é algo incerto.

"Ele é diferente de todos os outros métodos que combatem pirataria pela internet. É uma nova abordagem para combater uma atividade ilegal", diz Haikal, quando questionado sobre sua opinião em relação ao SOPA. "O que tinha antes era um modelo de punição de usuário, mas hoje, outros podem ser penalizados, como sites de busca, provedores de conteúdo, meios de pagamento online etc.". No que dependesse do advogado, uma solução envolvendo acordo de ambas as partes talvez fosse mais interessante: "um modelo de assinatura com taxas mensais ou anuais para órgãos internacionais, que cubram o direito de consumo do internauta, talvez seja mais viável, mas aí já se mexe com uma indústria muito forte".

Indústria essa que está em plena guerra: se dentro do Congresso a animação em relação à aprovação da Lei parece constante, o mesmo não pode ser dito para o lado de fora: gigantes do entretenimento, como gravadoras, estúdios cinematográficos e produtoras de jogos eletrônicos argumentam constantemente a favor do SOPA, uma opinião que não é partilhada por quem depende da internet para viver, como Google e Facebook. Os titãs da internet alegam que o SOPA vai, metaforicamente, aleijar os negócios online. Afinal, boa parte do que pode ser considerado "violação de direitos autorais" pelos preceitos do SOPA residem nos links patrocinados do Google, como remédios proibidos nos EUA, mas que podem ser importados sem receita de outros países.

"Para o cenário macro-econômico e jurídico presente nos EUA, já existem formas de proteger o consumo deles, o modo de vida deles", diz Viktor. "Não dá para dizer qué é injusta uma medida aprovada pelo congresso nacional deles. Dizer que o SOPA está errado, bem, não está - quem produz conteúdo tem o direito de protegê-lo da reprodução indevida. Agora, também não dá para dizer que é a forma mais correta de combate: ao invés de solucionar um problema, o congresso pode estar é trazendo outro. Essa política de brigar com a pirataria a ferro e fogo talvez não seja a melhor solução, pois as pessoas tentarão burlar isso. Se hackers lançarem satélites no espaço, por exemplo, ninguém poderá mandar na informação transmitida por ele".

Mas então, o que muda com o SOPA? O advogado explica: "ainda é válido o método de um produtor de determinado conteúdo notificar um site da infração cometida e pedir pela remoção da ofensa. Se eu pegar um clipe de uma banda, eu não tenho direito sobre ele, mas nada me impede de postá-lo no Youtube, assim como nada impede o Youtube de removê-lo mediante pedido dos reais donos do vídeo. Isso ainda não muda. O problema é quando você começa a ganhar dinheiro com isso: um link patrocinado do Facebook, por exemplo, pode apontar para um conteúdo que apresente violação de direitos autorais. Neste caso, é a rede social quem passa a ser penalizada".

Apesar desse quadro de atenção, o advogado salienta que, por mais que se diga o contrário, juridicamente falando, o Brasil não terá muito o que se preocupar com a nova Lei, ao menos por enquanto: "O que se confunde é a questão de 'fechar o site' e 'bloquear o site'. Ninguém poderá, por exemplo, mandar fechar um site, mas sim barrar o acesso a ele de um determinado ponto. Por exemplo: se um site brasileiro publicar conteúdo inapropriado, ele poderá ficar inacessível de dentro dos EUA. Não quer dizer que o site deixou de existir. É similar ao que a China faz com o Facebook, por exemplo".

Para o advogado, o combate direto pode não ser a melhor solução, o que pode afetar o SOPA a longo prazo. Na opinião de Viktor, seria muito mais interessante que a solução fosse beneficamente conjunta tanto para quem cria o conteúdo como para quem o consome. Para ele, as opiniões jurídicas sobre o SOPA são ambíguas: "como advogado, eu sou, por definição, contra tudo o que é ilegal, como a pirataria. Agora, pode criar-se um ambiente insustentável o fato de uma Lei colocar a neutralidade da internet em xeque em vista de proteger práticas que, para a sociedade, já deixaram de ser rotineiras. Este é o momento ideal para se procurar um acordo desse tipo, mas, infelizmente, este não parece ser o caminho que está sendo trilhado"

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