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Farsas da publicidade: fotografias de "antes e depois" [vídeo]

Você sabia que as fotos de antes e depois podem ser tiradas no mesmo dia? Confira como isso acontece.


Você confia naqueles produtos de emagrecimento anunciados na televisão? Pois esqueça tudo o que você vê nos comerciais. Pode até ser que eles funcionem como prometem, mas as agências não têm tempo de esperar pelos resultados verdadeiros para tirar as fotografias, por isso é muito comum que elas "acelerem" o processo com algumas técnicas de manipulação.

Como você pode ver no vídeo que está acima, retirado do documentário Bigger Faster Stronger (Maior, mais rápido, mais forte), os fotógrafos podem utilizar fotografias retiradas no mesmo dia para mostrar resultados que só seriam possíveis depois de várias semanas de utilização dos produtos.

Confira também um vídeo criado por Furious Pete para mostrar como as técnicas podem ser reproduzidas em qualquer lugar. Além das já esperadas manipulações de imagem com o Photoshop, também existem algumas técnicas que são aplicadas diretamente no corpo dos modelos.


Geralmente, as fotografias do "depois", são tiradas antes. isso acontece porque para a foto do "antes" é necessário que o modelo tenha comido bastante e não feito nenhum exercício (ficando "estufado"e pouco vascularizado). E é preciso lembrar também que voltar da fase "antes" é muito mais difícil, o que exigiria mais tempo no processo.

AZBox: entenda por que este aparelho de TV a cabo é proibido


Equipamento não é homologado pela Anatel, mas chega ao país como contrabando e é vendido irregularmente em diversas lojas do gênero

Ter acesso a todos os canais da TV paga, incluindo as opções em pay-per-view, sem precisar pagar nenhuma assinatura mensal. Graças a um aparelho irregular que está sendo comercializado no mercado brasileiro, ter acesso a esse tipo de conteúdo já é uma realidade para muitos usuários.


Anunciado como “um novo conceito em fibra ótica”, o AZBox é um decodificador que, ligado a uma antena ou cabo de empresas como Net, Sky e Telefônica, quebra os códigos de proteção e permite a exibição de todos os canais da operadora de graça.

O produto não é homologado pela Anatel e, por isso, a venda dele no país é ilegal. Contudo, em diversos sites, é possível encontrar o aparelho com entrega no território nacional. Além disso, via contrabando, o AZBox chega a diversas lojas brasileiras.

Nas últimas semanas, a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) notificou dezenas de sites, solicitando a suspensão da venda do produto. A Google, por exemplo, informou que não é responsável pelo conteúdo publicado na internet. Já o Mercado Livre proíbe o anúncio de decodificadores dos sinais de transmissão de TV paga.


Como funciona

O aparelho é ligado ao cabo ou à antena da TV e decodifica os sinais das operadoras. Para ter acesso ao sinal, o proprietário geralmente faz uma assinatura do plano mais básico. Com o sinal disponível, o código de segurança é quebrado, liberando o acesso a todos os demais canais bloqueados.

Os usuários que comprarem o produto podem responder por crimes de violação de direito autoral e crime de receptação de mercadoria ilegal, sob pena de prisão pelo período de um mês a um ano. Já quem vende pode ser indiciado também pelo crime de contrabando.

leia mais:



Justiça Federal proíbe a venda de aparelhos para

piratear TV a cabo

Dispositivos representam um prejuízo de 100 milhões para as empresas de TV e foram enquadrados como concorrência desleal.

A Justiça Federal declarou como proibida a importação e a venda de aparelhos receptores que possibilitavam piratear o sinal das transmissoras de TV por assinatura. Da mesma forma, toda e qualquer publicidade relacionada a um desses dispositivos também está terminantemente vetada. A decisão foi tomada ontem pelo juiz Marcelo Mesquita Saraiva, da 15ª Vara, em São Paulo.

A medida foi estabelecida tendo como base o fato de que esses aparelhos estavam em desacordo com a Lei Geral das Telecomunicações. Esse tipo de dispositivo permitia que o usuário fosse capaz de captar o pacote completo de canais de uma empresa de TV a cabo, mesmo que não houvesse contratado o serviço.

Ou seja, ele possibilita que a pessoa recebesse acesso total mesmo quando assinando apenas um plano básico com a transmissora (sem qualquer custo adicional).


Processo e resolução

O processo para a proibição dos aparelhos foi aberto há seis meses pela ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), SETA (Sindicato Nacional das Empresas Operadoras de Televisão por Assinatura) e SINCAB (Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Sistemas de TV por Assinatura e Sistemas Especiais).

Segundo a ABTA, são vendidos entre 500 e 700 mil aparelhos por mês, representando um prejuízo mensal estimado de R$ 100 milhões às empresas de TV a cabo. O juiz da 15ª Vara em São Paulo, Marcelo Mesquita Saraiva, contemplou que o uso dos aparelhos (como Azbox, Azamerica e Lexusbox) se enquadrava em concorrência desleal para as empresas e declarou o uso dos conversores vetado.

Também foi solicitado por parte do juiz que os importadores fossem notificados, bem como as empresas que permite a publicidade sobre os aparelhos.

AZBox: como funciona o decodificador mais polêmico do Brasil?


Entenda o lado da operadora, o do consumidor e o da lei quanto à utilização de dispositivos como o Az-America e o Lexuz Box.

Em tempos de SOPA, muitas pessoas vêm buscando meios alternativos para obter conteúdo ilegal. As restrições na web aumentam a cada dia, por isso muitos consumidores cogitam a possibilidade de investir em aparelhos piratas para ter acesso aos pacotes especiais das emissoras de televisão por assinatura.

A ideia não é nova, aliás, já faz tempo que existem dispositivos para desbloqueio de canais pagos. Contudo, de uns tempos para cá, o assunto popularizou-se de uma forma incrível. Nomes como AZBox, Lexuz Box e AZ-America vêm ganhando destaque. Esses receptores oferecem facilidades para realizar a liberação dos canais de TV a cabo.

Mas, afinal, como funciona um AZBox? É legal utilizar produtos com tal funcionalidade? O que os consumidores que possuem tais aparelhos alegam? Tudo isso e muito mais é o que vamos abordar neste artigo especial que visa sanar todas as suas dúvidas.

Canais pagos com gambiarra

Antes de explicarmos o funcionamento de um AZBox, vale uma pequena introdução ao modo de atuação de um receptor homologado pelas operadoras. Abaixo, simplificamos em alguns passos como ocorre o processo entre a transmissão do canal e a decodificação no dispositivo que é instalado na casa do assinante, confira:

1. A emissora transmite todos os canais para todos os assinantes;

2. O aparelho recebe o sinal através de satélite, cabo ou antena (MMDS);

3. A transmissão da operadora vem com algumas chaves secretas, as quais servem para identificar o tipo de pacote contratado pelo assinante;

4. Um cartão instalado dentro do decodificador possui códigos que vão permitir o desbloqueio apenas dos canais adquiridos;

5. Depois de validar informações com a operadora, o dispositivo vai liberar o conteúdo do pacote.

Os aparelhos AZBox funcionam de maneira semelhante, porém, algumas etapas são bem diferentes. Antes de mais nada, vale salientar que o esse produto funciona apenas com transmissões de satélite - os dispositivos similares servem para outros tipos de sinais. Veja no esquema abaixo como este decodificador desbloqueia os canais pagos:

1.Depois de instalar aparelho e a parabólica, o sinal chega até a casa da pessoa normalmente;

2.O AZBox verifica o tipo de transmissão que está entrando pelo cabo RF;

3.Nesta etapa, o dispositivo precisa de dois "programas". Na realidade, esses softwares são códigos para que o receptor consiga interpretar as chaves secretas da TV por assinatura. O primeiro serve para sintonizar os canais, e o segundo para destravá-los;

4.Se os códigos do produto estiverem desatualizados, então o decodificador vai apresentar mensagens como "Canal codificado" ou "Sem sinal". Do contrário, tudo vai “florir” perfeitamente;

5.Diferente dos aparelhos homologados, o AZBox não precisa realizar uma autenticação com a operadora, o que facilita o desbloqueio dos canais.

No caso do Lexuz Box, que é um receptor voltado para desbloqueio da NET, o processo é um pouco diferente. Como o sinal é transmitido via cabo, a pessoa que usa o aparelho pirata precisa contratar pelo menos o serviço mais básico da operadora. Depois de adquirir um plano, basta substituir o dispositivo original pelo alternativo.

Gírias especiais e atualização dos códigos

Se você reparou bem na explicação acima, deve ter percebido que utilizamos a palavra "florir" como sinônimo de desbloqueio dos canais. Ocorre que os códigos dos aparelhos AZBox, Lexuz Box e Az-America não funcionam para sempre. De vez em quando, as operadoras trocam todos os códigos secretos para diminuir o número de receptores ilegais captando o sinal.

Quando isso acontece, os proprietários dos dispositivos piratas precisam encontrar novos firmwares na internet. Os programinhas de desbloqueio nem sempre são disponibilizados de imediato, pois tudo depende da boa vontade de alguns experts para encontrar as novas chaves secretas.


Para evitar que os fóruns, órgãos governamentais e operadoras de TV por assinatura identifiquem com facilidade as postagens com os códigos secretos, os piratas usam algumas gírias para se comunicar e, consequentemente, evitar o bloqueio das mensagens. Veja alguns dos principais termos usados pelas pessoas que usam TV a cabo ilegalmente.
Florir = Liberar canal
Adubo = Código de desbloqueio
Jardim = Todos os canais
Flores = Canais
Céu = Operadora de TV Sky
BET = Operadora de TV NET
F90 = Nome dado a um dos aparelhos Lexuz Box

Dito tudo isso, é provável que você esteja curioso quanto à atualização dos receptores. A grande maioria dos decodificadores alternativos conta com porta USB. Assim, tudo que o pirata precisa fazer é baixar um firmware atualizado de algum fórum, copiá-lo para um pendrive e, então, conectar o dispositivo ao AZBox. Em nossas pesquisas, vimos diversos relatos de que a instalação dos códigos é muito rápida e automática.

Afinal, é ilegal?

Na tentativa de se isentar de culpa, os piratas apelam para uma desculpa que segue certa lógica. O papo começa justamente pelo modo como o sinal chega até a casa das pessoas. Em pequenas visitas a fóruns, pudemos perceber que as pessoas dizem não ter qualquer culpa pelo sinal estar circulando no “espaço público”. Claro, falamos aqui da pirataria de sinais por satélite e antena, pois através de cabo existe a necessidade de contratar um serviço básico.

Os piratas alegam que o aparelho é produzido legalmente por empresas europeias, o que é deveras verdade. Contudo, poucos sabem que a aquisição desses dispositivos é considerada como crime de receptação de mercadoria ilegal. Caso a pessoa seja pega com um decodificador desses, ela pode ficar em detenção por até um ano.

Existe ainda o problema de acessar a conteúdo com direito autoral. As pessoas não se importam com isso, pois afirmam que obtêm os códigos na web, não efetuando a transferência de arquivos com proprietários para seus computadores. Todavia, vale salientar que usar TV por assinatura sem pagar os devidos valores pode ser considerado como crime de violação de direito autoral.

Apesar de todas essas considerações, as pessoas usam aparelhos piratas de qualquer forma, pois não é tão simples apreender um dispositivo ilegal. Primeiro que a justiça teria de investigar cada uma das casas com satélites ou antenas. Segundo que seria necessário obter mandados para todas as residências que sofressem inspeção. Como fazer isso? Impossível. Não há meios, tampouco funcionários suficientes, para realizar as autuações.

De quem é a culpa?

Quando o assunto é pirataria, fica difícil identificar culpados e quais os reais motivos que levam tantas pessoas a optar pela ilegalidade. Muitos consumidores alegam que usam decodificadores alternativos por conta dos altos preços cobrados pelas operadoras de televisão por assinatura.

Outros preferem dar uma desculpa brasileira e afirmam que não faz sentido pagar por algo que pode ser obtido de graça. A mesma justificava de tantas pessoas que baixam conteúdos ilegais da web e usam softwares piratas.


É fácil encontrar o firmware e os códigos... (Fonte da imagem: Reprodução/AZ America)

Entretanto, a culpa da pirataria rolar solta não é necessariamente das pessoas que usam esses aparelhos. Alguns profissionais de telecomunicações veem o outro lado da moeda, jogando a responsabilidade para as operadoras, relatando que as empresas deveriam investir em segurança reforçada e métodos de autenticação mais eficientes.

Por último, o governo leva uma parte da culpa, justamente por não barrar de uma vez por todas a comercialização dos receptores. Apesar de estar proibida a entrada desses produtos no Brasil, a fiscalização não parece ser muito eficiente, sendo possível encontrar vendedores em todos os cantos da internet.

Os verdadeiros criminosos

Se não for ilegal, usar aparelhos piratas é no mínimo imoral. Contudo, as pessoas que “roubam” os canais pagos não cometem crimes tão horrendos. No ramo da pirataria de TV a cabo, os principais vilões são os malandros que cobram para liberar os códigos ou que muitas vezes criam um sistema para que as pessoas sejam dependentes da compra de novas atualizações.


Esses sujeitos são os da pior espécie, visto que eles lucram em cima de um serviço ao qual eles não têm qualquer direito. Alguns criminosos oferecem cartões e decodificadores homologados, criando uma rede de clientes que pagam valores mais baixos que os da operadora, mas enganando as pessoas com uma TV a cabo que é muito suja e ilegal.

Será que compensa?

Aparelhos como AZBox vêm ganhando muito espaço no mercado, porém, ao mesmo tempo, eles estão cada vez mais na mira das companhias. Para piorar a situação, os preços das TVs por assinatura não baixam, visto que o número de piratas aumenta cada dia mais e, no fim, quem paga tudo é o cliente honesto que adquiriu um pacote devidamente regulamentado.

E mais, o que muitos não veem é que se todos usarem dispositivos piratas, o serviço deixa de existir. Além disso, algumas pessoas não pensam que um número maior de clientes poderia baixar os valores. Isso sem contar na facilidade que a aquisição legal gera, visto que não é necessário explorar o submundo da web para encontrar códigos de desbloqueio ou até ficar na mão de salafrários.


Claro, devemos considerar que os lucros dessas empresas parecem ser absurdamente altos, além de que os planos oferecidos não agradam a todos. Talvez criar pacotes totalmente personalizados seria uma atitude lógica, pois cada um contrataria apenas o que é do seu interesse. Porém, nada é do jeito que o consumidor espera. Torçamos pela chegada dos serviços de TV por streaming.

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