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"A humanidade dos zumbis está na essência da série", diz criador de "The Walking Dead"

Divisão do grupo se acentua na metade final da segunda temporada de "The Walking Dead"

Sarah Wayne em cena de "The Walking Dead" (23/11/11)


A primeira parte da segunda temporada de "The Walking Dead" terminou num pico dramático que deixou os fãs na ponta da cadeira. Finalmente, chegou a hora de saber o que vai acontecer com o grupo, com os seis episódios que encerram o segundo ano da série, a partir do dia 14, às 22h, na Fox – apenas dois dias após a estreia nos EUA.

Os sete primeiros capítulos acentuaram os conflitos: Carl (Chandler Riggs) quase morreu, a fazenda onde os personagens se achavam seguros estava cheia de zumbis, Lori (Sarah Wayne Callies) engravidou, e o grupo empreendeu uma busca pela pequena Sophia (Madison Lintz) que terminou com a descoberta de que a menina tinha virado zumbi. “A revelação de Sophia divide o grupo, você tem o time do Shane (Jon Bernthal) e o time do Rick (Andrew Lincoln)”, diz o produtor-executivo e responsável pela maquiagem Greg Nicotero ao UOL, durante o TCAs Winter Press Tour, em Pasadena. “De repente tudo se quebrou e é preciso ter uma solução sobre como esses grupos vão sobreviver. E aí você tem Lori, que oscila entre Rick e Shane...”, completa ele, chamando a personagem de Lady MacBeth.

A produtora-executiva Gale Anne Hurd defende Lori. “Ela tem de saber quem é melhor para protegê-la e a Carl, Shane ou Rick? Sua lealdade pode estar com seu marido, mas nós sabemos que, se Shane não tivesse atirado em Otis (Pruitt Taylor Vince), provavelmente ele não teria sido capaz de voltar com os suprimentos médicos que permitiram a sobrevivência de Carl.” A gravidez vai ser outro ponto dramático, mas não necessariamente vai ter solução. “Não há testes de paternidade”, diz Gale, rindo

A produtora-executiva também adianta que os personagens vão encontrar outras ameaças que não os zumbis, mas não revela se é o governador. “Não posso falar o que ou quem, mas a segurança do grupo fica ainda mais comprometida”. O produtor-executivo e showrunner Glen Mazzara acrescenta: “Eles tinham achado essa fazenda e pensado que era segura, mas, neste momento, não há lugar seguro nesse mundo. Você não pode confiar em ninguém ou pode confiar em muito pouca gente”.

A questão sobre a humanidade dos zumbis vai ser outro ponto ainda mais destacado. “Quando Sophia sai do celeiro, você sente alguma coisa, porque os zumbis não são uma piada. É terrível que isso possa acontecer com alguém”, diz Gale. “A percepção de Hershel de que eles não vão se recuperar, de que não é uma doença passível de cura. Isso é drama”, completa. Ao mesmo tempo, há uma preocupação de que os zumbis para que sejam aterrorizantes. “A equipe realmente se esforça para isso, mas eles nunca são mostrados de forma engraçada ou cafona”, diz Mazzara.

Para Robert Kirkman, criador da série em quadrinhos que deu origem à atração televisiva, "a humanidade dos zumbis está na essência da série". "Eles não são apenas os monstros que querem te comer, são seus amigos e seus vizinhos, e há uma tremenda tragédia nisso. Acho que o sucesso tem a ver com esse fator: uma coisa é você sentir medo de um monstro, outra é sentir pena dele. Nos momentos em que você sente simpatia por aquele que está atacando os personagens, é quando realmente sinto que acertamos" (leia a entrevista completa com Kirkman)

Se alguém deseja soluções sobre o que causou a epidemia, onde começou e se há cura, melhor não ter muita esperança. “É importante que o público sinta-se satisfeito, mas não estamos colocando essa questão. As nossas perguntas são: Essas pessoas sobreviverão? É possível ter um bebê? É possível se apaixonar?”, conta Mazzara. Segundo Kirkman, não se trata apenas de um mistério. “Estamos contando a história de uma jornada. O público de televisão quer uma solução, e essa jornada vai ter uma. Mas não se trata do mistério.”

Agora, quando indagado se perguntas como o paradeiro de Merle (Michael Rooker), que sumiu depois de cortar a mão algemada, e o que o doutor Edwin Jenner (Noah Emmerich) sussurrou no ouvido de Rick vão ser respondidas, ele solta um sonoro “sim!”. Mas Mazzara não especifica se essas soluções virão ao final desta temporada. “Acredito que os fãs vão ficar muito satisfeitos. Eles vão sentir que a narrativa evoluiu, que a história é muito excitante, questões vão ser respondidas, e novas vão ser colocadas”, disse. Ele espera que, assim, o público fique ligado para a terceira temporada, que estreia nos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2012 e tem 16 episódios – dez a mais do que o primeiro ano e três a mais do que o segundo. Sinal de que o sucesso foi maior do que o esperado, como contam os atores Melissa McBride (Carol), Norman Reedus (Daryl) e Steven Yeun (Glen). “Sabíamos que era bem especial, desde o começo. Sabíamos que iam ter fãs que gostam desse tipo de coisa. Mas não que ia quebrar recordes”, diz Melissa



THE WALKING DEAD: SEGUNDA TEMPORADA - PARTE 2
Quando: terça (14), às 22h
Onde: Fox

O ator Andrew Lincoln, que interpreta o xerife Rick, em cena da série "The Walking Dead"

Um dos criadores da série de graphic novels em que se baseia "The Walking Dead", Robert Kirkman também é produtor do seriado da AMC, que é exibido no Brasil pela Fox e retoma a segunda temporada a partir da próxima semana. Na entrevista a seguir, Kirkman fala ao UOL sobre as diferenças entre os quadrinhos e a série e sobre a essência da história.

UOL - O seriado se afastou dos quadrinhos?
Robert Kirkman - Não acho que os quadrinhos são perfeitos, seria uma visão muito estreita. A televisão é uma mídia colaborativa. Estar numa sala de roteiristas com vários escritores colaborando é muito excitante para mim. É muito legal ver as mudanças. Eu apoio todas as mudanças que estão acontecendo.

UOL - Vamos saber quem é o pai da criança?
Kirkman - Bem, tentando deixar a história tão realista quanto possível, teste de paternidade não é algo que vai estar na floresta, certo? É interessante para mim explorar que há certas coisas que nunca descobriremos, que esses personagens não vão saber, como a origem dos zumbis.

UOL - Gosta de ver os zumbis que criou tornarem-se reais?
Kirkman - Não, não gosto. Vou ser honesto: quando estou no set, não aguento os zumbis porque eles são aterrorizantes! Eu sou molenga! Muita gente acha que, porque fiz esses quadrinhos e trabalho na série, vou adorar os zumbis. Quando eles estão no papel, posso lidar com eles. No set, é horrível.

UOL - A questão da humanidade dos zumbis, se eles devem ou não ser mortos, vai continuar sendo importante?
Kirkman - É a essência do que é o seriado. Eles não são apenas os monstros que querem te comer, são seus amigos e seus vizinhos, e há uma tremenda tragédia nisso. Acho que o sucesso tem a ver com esse fator: uma coisa é você sentir medo de um monstro, outra é sentir pena dele. Nos momentos em que você sente simpatia por aquele que está atacando os personagens, é quando realmente sinto que acertamos.


THE WALKING DEAD: SEGUNDA TEMPORADA - PARTE 2
Quando: terça (14), às 22h
Onde: Fox


A VOLTA DOS MORTOS VIVOS


A primeira parte da segunda temporada de "The Walking Dead" terminou num pico dramático que deixou os fãs na ponta da cadeira. Finalmente, chegou a hora de saber o que vai acontecer com o grupo, com os seis episódios que encerram o segundo ano da série, a partir do dia 14, às 22h, na Fox – apenas dois dias após a estreia nos EUA




ENTENDA EM QUE PONTO ESTÁ A TRAMA DA SÉRIE



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