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A polêmica da nova política de privacidade do Google Agora, todos os serviços passam a compartilhar dados dos usuários entre si

Sob muita polêmica e até certa resistência, a nova política de privacidade do Google já está valendo. Segundo o novo texto, serviços como Gmail, Google Plus, o próprio buscador do Google, YouTube e outros, agora podem compartilhar informações dos usuários entre si.

Nessa unificação, claro, alguns pontos também foram modificados. Renato Opice Blum é advogado especialista em direito digital e explica que "o que se discute é aquilo que está previsto. É ilegal ou não? Se o usuário tem conhecimento e concorda com isso, não há problema algum".

Convenhamos: a maioria de nós não lê termos de adesão ou políticas de privacidade dos serviços que usamos na internet. Para completar, não existe no Brasil qualquer lei de proteção a dados pessoais, nem na internet, nem fora dela. Ainda assim, assumindo o risco ao aceitarmos esses termos sem conhecê-los por inteiro, temos o respaldo da jurisprudência brasileira, que já tomou decisões em favor dos internautas em casos relacionados ao uso indevido de dados pessoais no mundo virtual.

O advogado especialista em direito digital afirma que não há qualquer ilegalidade por parte do Google nessa unificação das políticas de privacidade. Mas a mudança vai além e, mais do que cruzar informações de todos os serviços, a nova política de privacidade não permite que os usuários desliguem essa função. Ou seja, restam duas opções: aceitar ou deixar de usar os produtos da empresa.

Renato questiona: "Quanto custa para usarmos os serviços do Google"? Ele explica que, em sua maioria, eles não custam absolutamente nada, os serviços são gratuitos. "E, é aí que ele obtém seu rendimento, em partes através da utilização, tratamento e guarda de alguns dados, que podem ou não ser pessoais", diz. Renato comenta que vê essa unificação como algo positivo, "pois é muito mais fácil para o usuário que não lê, ter que ler apenas uma política".

A questão é que o Google sempre teve acesso a dados que o ajudam saber quem estava por trás do teclado, assim como seus gostos e preferências na rede. Mas, com a unificação das políticas de privacidade, vai ficar mais fácil para a empresa criar perfis mais completos sobre seus usuários. Tudo isso, claro, porque, para o Google, essa informação signfica dinheiro. Monitorando as buscas, é possível traçar perfis mais embasados e vender essas informações a empresas de marketing.

Para nós usuários, a maior mudança que devemos perceber daqui pra frente são ofertas mais direcionadas e relacionadas aos nossos gostos, seja ela em publicidade ou na indicação de novos vídeos no YouTube, por exemplo. Se você realmente quiser estar ciente de TUDO que o Google e qualquer outro site está coletando e armazenando, a solução é simples...

"O ponto principal agora depende do usuário. Nós todos, usuários, temos que ler as políticas para entender o que o serviço está se propondo a fazer e quais dados ele está coletando, utilizando e,

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