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Nomofobia - a dependência do telemóvel

Só os viciados em celular devem ver isto!

Se você faz parte das pessoas que não conseguem viver sem o seu celular, leia este artigo, pode ser que se surpreenda.

Muitas pessoas que usam telefones móveis, experimentam sensações desconfortáveis quando percebem que por algum motivo o seu dispositivo móvel não está acessível. Para a maioria das pessoas é fácil seguir em frente, mas para outros, sentirem que não estão em contacto permanente com o mundo é o suficiente para o despoletar de muitos dos seguintes efeitos colaterais:

ataques de pânico,

falta de ar,

tonturas,

tremores,

suores frios,

batimentos cardíacos acelerados,

dor no peito e

náuseas.
O termo científico que descreve esta necessidade de contacto permanente com o mundo é designado de nomofobia (nomophobia) que provêm do termo inglês “no-mobile phobia” (fobia de estar sem telemóvel). Os especialistas afirmam que pessoas que têm esta fobia experimentam uma grande ansiedade quando vivenciam as seguintes situações:

perdem o dispositivo,

bateria ou créditos esgotados e

falta de sinal (ficar sem rede).
Investigações sobre a nomofobia
Em 2008 o governo Britânico realizou estudos a respeito desta síndrome. Observou que 56% dos homens e 48% das mulheres sofriam desta fobia e que 9% sentiam-se stressados quando o seu dispositivo se desligava. Já no ano de 2012 um novo estudo elaborado pela empresa SecurEnvoy revela que o número de afetados na Grã-Bretanha aumentou. Depois de um levantamento de 1000 pessoas, constataram que 77% dos indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos sofriam de nomofobia, enquanto que na faixa dos 25 aos 34 anos, a sua incidência era de 68%. Descobriram também que 41% dos entrevistados traziam consigo dois telefones para nunca ficarem “desconectados”. A conclusão de um outro estudo, também ele realizado no Reino Unido, é que 53% dos utilizadores de telemóvel vão sofrer de nomofobia. Embora os especialistas em dependências/vícios afirmem que ainda não se pode considerar a nomofobia como um vício, muitos já acreditam que mostra todos os sintomas.

Qualquer pessoa pode sofrer facilmente de uma fobia, como o medo de ratos/aranhas, mas para aquelas pessoas que temem estar desconectados do mundo, mais do que qualquer outra coisa, poderá ser hora de procurar ajuda profissional.

Os principais sintomas da nomofobia

Os principais sintomas de uma pessoa nomofóbica são o medo de não ter à sua disposição em qualquer momento o seu/s celular/es. Um nomofóbico não consegue imaginar sair à rua sem um telemóvel, investindo em média um mínimo de quatro horas diárias consultando-o por motivos não relacionados ao trabalho.

Características dos nomofobicos

As características típicas de um nomofóbico são de muitas vezes serem indivíduos de baixa auto-estima, introvertidos e que tem as suas capacidades sociais pouco desenvolvidas. E que no seu tempo livre tendem a usar muito o telemóvel, algo que está ligado a não terem outras atividades de lazer. Contudo, existem mais dois tipos diferentes de nomofóbicos, os viciados no trabalho que estão associados a indivíduos que não querem perder qualquer oportunidade de negócio por não terem os seus dispositivos à disposição dos seus clientes e associados. E as pessoas que sentem a necessidade de estarem sempre em comunicação. Não aparentando nenhum problema de inserção social, mas que necessitam de se manter sempre em contacto para não perder nenhuma oportunidade de se divertir (a grande maioria dos nomofóbicos).

Tratamento de Nomofobia (Versão não-oficial)

O tratamentos de fobias pode ser abordado de vários ângulos diferentes, poderá passar por terapias de exposição forçada, por medicação, entre muitas outras.

Utilizando o método de terapia da exposição forçada, lentamente expõe-se a pessoa à sua fobia, primeiro através da sua mente, passando depois para uma exposição na vida real. Para alguém com medo de “perder” o seu telefone ou de “estar “desconectado” do mundo, um terapeuta pode pedir-lhes para ficar sem ele por um certo período de tempo. Poderá também sugerir que crie m horário de tempo máximo para poder usar o/s dispositivos, de forma decrescente. Ou poderá mesmo que apenas o desligue. Tudo vai depender apenas do método e estilo de tratamento que o terapeuta sinta que é o mais indicado para si.

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Aprender a lidar com pensamentos negativos é também bastante útil para bloquear toda e qualquer fobia. Praticar técnicas de relaxamento como respiração profunda, relaxamento muscular e yoga pode ajuda-la/o a lidar com os sintomas emocionais e físicos de uma fobia grave.

Uma advertência, o desenvolvimento de nomofobia não deve ser abordado como uma surpresa, esta é simplesmente uma extensão da necessidade humana de conexão. No século em que você e eu vivemos, no tempo das redes sociais, internet de alta velocidade e laptops, as pessoas sentem-se mais conectadas do que nunca. No entanto, é importante estar em paz também com a desconexão.


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